Uma modelo é uma modelo, independentemente do tamanho. Quem o diz é Ashley Graham, 28, em relação à utilização do termo ‘plus-size’, que considera “completamente ultrapassado”.
Graham, que veste um 44, fez parte de um painel no evento SXSW, um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia que acontece todas primaveras em Austin, Texas, e disse não perceber a necessidade de separar as modelos de tamanhos grandes.
“Não devia ser sobre rótulos”, disse, de acordo com o ‘Austin American-Statesman’. “Não quero ser rotulada, quero ser considerada uma modelo”.
A manequim não nega que a indústria ‘plus-size’ a ajudou a ascender na moda e acrescentou que muitas das suas amigas se sentem mais poderosas pelo uso deste termo, mas não é o seu caso. Resumindo, quer que todas as mulheres se sintam confortáveis com os próprios corpos, independentemente do tamanho.
“Como ativista, quero dizer às mulheres para não se sujeitarem aos padrões de beleza à sua volta”, explicou.
Ashley que tem recebido muito mais manifestações de apoio que comentários negativos e aprendeu a ignorar as críticas dos utilizadores da internet e dos seus pares como, por exemplo, Chreyl Tiegs que insinuou que a modelo é “pouco saudável”.
“Se não têm nada simpático a dizer, não digam nada de todo. A vossa mãe ensinou-vos isso”, afirmou. “Claro que fiquei magoada quando ouvi [os comentários de Tiegs], revelou. “Mas ignorei-os. É exatamente isso que devemos fazer com tudo na vida”.