Sabia que…
– 1 em cada 9 raparigas será forçada a casar antes dos 15 anos?
– 800 mulheres morrem por dia por causas associadas à gravidez e ao parto?
– 140 milhões de crianças e mulheres são vitimas de uma forma de mutilação genital feminina?
Estas são algumas das causas que movem, atualmente, Catarina Furtado, embaixadora e directora da associação ‘Corações com Coroa’, juntamente com Ana Magalhães e Ana Torres. A sua missão é inspirar e mobilizar líderes e opinião pública para problemas como a exploração de crianças e desigualdade entre os géneros, promovendo a igualdade e a justiça social.
Assim nasceu a campanha ‘Continuamos à Espera’, que se irá de 2014 em diferentes meios de comunicação, apresentada por Catarina Furtado, pela Associação Corações com Coroa, Alice Frade pela P&D Factor (Associação para a Cooperação sobre População e Desenvolvimento), Dora Tomas da AJPAS (Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e Saúde) e Pedro Krupenski Oikos (Cooperação e Desenvolvimento).
A campanha pretende chamar a atenção para áreas como a saúde sexual e reprodutiva em relação à saúde materna e Infantil, planeamento familiar, saúde de adolescentes, prevenção da Sida, parto e maternidade segura. Parte da constatação que grande parte dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM, 2000-2015) não foram ainda atingidos e chama, ainda a atenção da agenda inacabada do Plano Acção do Cairo (1994) e da Plataforma de Acção de Beijing (1995), bem como de acordos posteriores.
Alguns dos seus objectivos são:
– A educação das raparigas que promova o conhecimento, a manutenção no sistema de ensino e formação; que previna os casamentos precoces e forçados, a gravidez adolescente, a mutilação genital feminina, a violência e a discriminação;
– A igualdade de género e de oportunidades que assegure a participação e reconhecimento dos contributos políticos, sociais e económicos das mulheres e jovens;
– A justiça social que, no respeito pelos direitos humanos, promova e defenda o trabalho digno, a protecção social e o empoderamento como factores essenciais ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das economias e do mundo.
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