Um estudo independente nos Estados Unidos concluiu que o iPhone 11 Pro emite mais do que o dobro de radiação de radiofrequência (RF) permitido pelo órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão do país, FCC, para telemóveis.
O teste foi realizado pela RF Exposure Lab em San Marcos, Califórnia, seguindo as normas de avaliação da entidade. O aparelho da Apple foi testado a 5 mm de distância de um manequim projetado para simular o grau de absorção do corpo humano. O laboratório detetou uma taxa de absorção específica (“SAR”, na sigla em inglês) de 3,8 W/kg (watts por quilograma), mais de duas vezes superior ao valor de 1,6 W/kg estabelecido pela agência norte-americana – e bem diferente daquele comunicado pela empresa fabricante.
Apesar de a informação parecer ser preocupante, é importante sublinhar que o estudo foi encomendado pela Penumbra Brands, especialista em acessórios de telecomunicações que promete reduzir a exposição à radiação.
Mas isto não quer dizer que tem de livrar-se do seu smarphone. Afinal de contas, a maioria deles não funciona sempre com a sua capacidade máxima de energia, portanto as medições de radiação são, de certa forma, variáveis. Em vez disso, se quiser reduzir a sua exposição à radiação, afaste o aparelho do seu corpo, especialmente da cabeça, e dê preferência a um kit mãos livres ou a outros acessórios, como os AirPods, para fazer as suas chamadas.
Por precaução, evite andar com o telemóvel no bolso e se estiver numa área sem rede, espere por outra altura para fazer chamadas – o seu telemóvel usa mais bateria para tentar encontrar sinal, aumentando a produção de radiação.