Podemos ser todas diferentes, podemos ter ambições ajustadas à nossa personalidade, à nossa realidade, ao contexto e à cultura. Acredito que mesmo assim todas temos um objectivo comum: sermos felizes. Podemos estar em Portugal, na Lapónia, Venezuela. Todas queremos e merecemos ser felizes, não concorda comigo?
Então atrevo-me a perguntar: sendo este um objectivo comum, porque é que não conseguimos caminhar no mesmo sentido? Aqui é certo que as questões que se prendem com o “ego” e com as comparações, falam mais alto do que qualquer outro bem comum, e é aqui que encontramos o mundo como está. Mas não é disso que quero falar nesta artigo : ) Quero falar sobre coisas positivas e felizes!
Ser feliz é desafiante. Recordo-me de uma vez que tive uma cliente de Coaching que me indicou que o seu principal objectivo de vida era “ser feliz para sempre”. Ao início confesso que fiquei assustada com este objectivo, porque a minha necessidade de racionalização levou-me a pensar “mas isto não é um objectivo SMART!” (específico, mensurável, atingível, realista e definido no tempo). Depois percebi que sim: ser feliz para sempre é um objectivo perfeitamente legítimo, e bem definido. E dá trabalho, e exige obviamente um plano de acção que nos ajude a lá chegar! Ser “feliz para sempre” não é fácil, mas é possível, desde que se trace uma estratégia e um plano de acção para lá chegar. Não há ciência, há que entrar em acção rumo a uma vida mais feliz. E isso dá trabalho.
Defendo a ideia de que somos 100% responsáveis pela nossa felicidade. Não somos responsáveis por alguns acontecimentos da vida (e a questão da COVID-19 é exemplo disso), mas somos sim responsáveis pela forma como decidimos reagir a esses acontecimentos. E, se decidirmos ser felizes, melhor para nós e para os que nos rodeiam.
Então, vamos a algumas dicas para conseguirmos ser (ainda) mais felizes?
1. Valorizar cada pequena conquista na nossa vida. Tantas vezes nos focamos na carência, e nas “falhas”, e tão poucas vezes olhamos para o que fazemos bem e para o que a vida nos dá de positivo.
2. Agradecer no final do dia, antes de dormir. O que podemos agradecer? As coisas mais simples, os acontecimentos mais discretos. Mas há que treinar o cérebro para se focar nas coisas boas, agradecendo, forçando-o a recordar razões para isso.
3. Viver no presente, meditar, nem que sejam 5 minutos por dia. E por favor! Não se desculpe com a típica frase “não tenho tempo”. Se tem 5 minutos para navegar nas redes sociais, também tem 5 minutos para meditar, para antecipar, para visualizar a sua felicidade. Os temas que se prendem com “ansiedade” ou “depressão” são maioritariamente de pessoas que vivem no passado ou no futuro. Sendo assim, peço por favor que faça o seu maior esforço para viver no presente. Acredite que vai dar mais valor à vida, ao que tem, à pessoa que é, ao que conseguiu até aos dias de hoje.
4. Rodeie-se de pessoas felizes. Diz-se, no âmbito do desenvolvimento pessoal e profissional, que “somos a média das 5 pessoas que nos rodeiam”. Por isso, atenção!
Estamos todas no mesmo caminho rumo a uma vida mais feliz e mais satisfatória. Existe sempre espaço para trabalharmos, nem que seja com a intenção de manter o nosso nível de felicidade nos níveis mais elevados.
Por isso atrevo-me a perguntar: qual o seu plano de acção rumo a uma vida mais feliz? Conte-me tudo!
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