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Consulte o medico
Caso se sinta em baixo, não hesite um momento em expor o problema ao seu médico de família ou ginecologista.
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Procure ajuda.
Antes de mais, partilhe a situação com a sua família. "A luta contra a fadiga passa por aceitar ajuda de outros, por ser menos obcecada em fazer coisas que sabe que podem esperar", avisam Arlene Eisenberg e Heidi Murkoff. O seu companheiro tem aqui um papel muito importante, mas o ideal é encontrar alguém que possa auxiliá-la durante o dia, seja a sua mãe, irmã, uma amiga ou uma empregada doméstica.
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Faça terapia.
O recurso a consultas com um psicólogo, em bases semanais ou bi- mensais é um auxiliar poderoso para derrotar a depressão. Um profissional desta área saberá ajudá-la a lidar com a situação, a descobrir ferramentas para tornar mais fácil o dia-a-dia, a derrotar medos que muitas vezes se escondem nas profundezas do inconsciente. E não é verdade que todos nós precisamos de falar de vez em quando?
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Dedique mais tempo a si própria.
"Andar pela casa sem o cabelo arranjado, enrolada num robe deprime qualquer um. Por isso, tome um duche antes do seu marido sair de manhã (pode não ter hipótese durante o dia), trate do cabelo e faça uma maquilhagem ligeira", sugerem Arlene Eisenberg e Heidi Murkoff.
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Saia de casa
Uma ou duas vezes por semana, marque uma massagem num spa, um tratamento de pele numa clínica ou vá ao ginásio. É importante que saia de casa, sem ser com o seu filho atrás (e nada de culpas!). Aproveite quando o seu marido está disponível para ficar com o bebé. Se não tem possibilidade de contar com o apoio da família, informe-se sobre a possibilidade de ter uma ama, nem que seja durante algumas horas por semana. E, mesmo quando está em casa, leia uma revista enquanto o seu bebé dorme ou aproveite para fazer uma máscara hidratante.
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Continue a namorar:
Não deixe de ir ao cinema ou de jantar fora. Se não puder sair de casa, encomende a refeição e façam um jantar romântico. Seja criativa. Afinal, ele também merece um pouco da sua atenção.
Factores de risco
Algumas circunstâncias potenciam a possibilidade de ocorrência de uma depressão pós parto. Estas são as mais comuns:
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Falta de apoio emocional, familiar e social;
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Acontecimentos trágicos durante a gravidez (a morte de uma familiar, uma separação…);
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Gravidez não desejada;
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Problemas conjugais;
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Distúrbios da tiróide;
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História familiar de depressões;
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Ataques de pânico no decorrer da gravidez;
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Gravidez na adolescência;
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Situação de desemprego ou carência económica.
Fonte: ‘What to Expect: The First Year’, de Arlene Eisenberg e Heidi E. Murkoff, Workman