O estilo preppy tem muito que se lhe diga. A Infopédia esclarece que o termo, em inglês, pode ser traduzido para “betinho” ou “queque”. Na moda, isto traduz-se em roupas elegantes, discretas e, muitas vezes, caras. Uma tendência jovem, mas clássica, sugerindo que o utilizador pertence à classe alta e é conservador, que entra e sai de moda com alguma regularidade.
O regresso em loop deve-se, em grande parte, à iconografia da cultura pop e maior acessibilidade, graças a marcas americanas como Ralph Lauren e Tommy Hilfiger, que permitiram que o visual se mantivesse relevante nas últimas décadas.
Uma breve história
Esta estética ganhou destaque pela primeira vez no início do século XX. Na altura, consistia numa subcultura que emergiu dos internatos preparatórios de elite e das universidades da Ivy League, um grupo de instituições de ensino superior de excelência, localizadas no nordeste dos Estados Unidos.
Nos anos 1950 e 1960, à medida que mais mulheres começaram a ocupar esses espaços, evoluiu e passou a incluir designs mais voltados para o público feminino como, por exemplo, conjuntos coordenados, camisas com colarinho e roupas desportivas.
Já a versão que conhecemos hoje só apareceu na década de 1980, catapultada pelo “The Official Preppy Handbook”. O guia de referência satírico narra o surgimento de calças caqui, blazers xadrez e suéteres de malha, usados em todo o lado e com tudo.
Em 2023, felizmente, o estilo preppy é um pouco menos rígido. Estrelas como Rihanna e Hailey Bieber, que têm formas de vestir tão distintas, são fãs e não resistiram à mesma peça da Loewe: um polo clássico às riscas, cujo preço ronda os 750 euros. Curiosamente, completaram os respetivos visuais com calças largas e ténis desportivos, mostrando que, hoje em dia, esta moda é tudo, menos antiquada. E não faltam interpretações modernas para todos os gostos.