O relógio bate a uma e saímos em passo apressado directas à cantina ou ao café do lado. Engolimos uma sandes, empurramos com um sumo e uma bica e voltamos rapidamente ao emprego depois de passar pela farmácia ou ir tratar de uma burocracia qualquer. À noite se nos perguntarem o que almoçámos teremos dificuldade em recordar.
A conclusão de qualquer membro do movimento slow food é simples: não apreciámos a comida como deveríamos. O movimento partiu de uma associação sem fins lucrativos fundada, em Itália, em 1986. Hoje conta com representantes em mais de cem países e transformou-se num verdadeiro movimento internacional com o objectivo de combater o ritmo frenético das sociedades actuais, de que a ‘fast food’ é o maior símbolo.
O conceito de slow life pegou nesta ideia e estendeu-a a outras áreas da vida: viver devagar é combater a desumanização crescente do estilo de vida actual e o consumo massificado, e promover valores como o prazer, a paz, a ecologia, e um ritmo de vida mais próximo da natureza e dos seus ciclos.
Se gostou da ideia, fique a saber que existe uma delegação do movimento em Portugal. Pode saber mais em Slow Food