Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em S. Francisco, publicada na revista Obstetrics & Gynecology, avaliou o grau de satisfação sexual, mas também a existência de problemas a este nível em mulheres diabéticas e não diabéticas. Estudou quase 2.300 mulheres com idades compreendidas entre os 40 e 80 anosl.
Mais de um terço daquelas que faziam tratamento com insulina disseram que estar “moderada” ou “muito pouco” insatisfeitas sexualmente. As insulino-dependentes também se queixavam mais frequentemente de problemas com a lubrificação e dificuldade em atingir o orgasmo, do que as mulheres não diabéticas.
Mulheres com diabetes, doenças cardíacas ou renais também se revelaram menos propensas a ter relações sexuais, pelo menos uma vez por mês, do que as que não padeciam destas condições.
“É uma área muito pouco estudada, especialmente em mulheres mais idosas ou de meia-idade “, disse a responsável pelo estudo, Alison Huang, que adiantou ainda que os problemas sexuais podem ter a sua origem em danos nos nervos causados por esta doença metabólica.
Medidas como o acompanhamento médito regular, a prática de exercício e uma dieta adequada podem ajudar a minimizar estes problemas. “Penso que estes resultados sugerem que, se uma mulher é diabética, e se prevenir a doença, poderá também estar a prevenir o aparecimento de problemas sexuais”, afirmou Huang.