Os dados de uma pesquisa de 2011, desenvolvido pela GSK, fabricante do alli, sobre os europeus com excesso de peso, mostra que estes estão em negação do preso a mais ou presos a uma dieta armadilhada: aquilo que se convencionou chamar dietas “Yô Yô”. Falamos de dietas que assentam numa drástica redução calórica e que fazem perder peso muito depressa; o que acontece é que, quando se retoma a ‘normalidade’, o peso é rapidamente recuperado aumentando o sentimento de frustração, até à próxima experiência infeliz.
Resultado: 70% das mulheres com um Índice de Massa Corporal (IMC) entre os 30 e 35.9 já perderam peso mas recuperaram-no posteriormente. E, à medida que o IMC aumenta, as pessoas acabam por ficar presas na “armadilha da perda de peso”: 42% das pessoas do grupo com IMC superior a 36 – corresponde a super-obesidade – estava a tentar perder peso há mais de 6 anos. A investigação demonstrou também que tentativas mal sucedidas para perder peso podem ter um impacto psicológico negativo: quando as pessoas atingem um IMC superior a 36 sentem-se culpadas e envergonhadas com o seu peso perante elas próprias e perante a sociedade. Ou seja, 41% afirmam que as pessoas são rápidas a julga-las e quase um terço (30%) referem que “comem para se sentirem melhor”. Outro dado a reter, cerca de 1⁄4 dos indivíduos que integram este estudo (28% ) gastou 10 ou mais anos da sua vida, em tentativas mal sucedidas para perder peso
Nesse caso, como quebrar o ciclo viciado de dietas mal sucedidas? Antes de mais consciencializarmos que uma dieta não assenta numa redução calórica cega e mal orientada nem tem de dar resultados estilo ‘cinco quilos numa semana’, mas antes se deve basear numa mudança de estilo de vida – o elemento chave para manter resultados duradouros. Essa mudança passa pela adoção de uma alimentação mais saudável, mas também da prática de exercício físico regular.
Claro que todas as ajudas contam. E é aqui que entra o alli, um medicamento não sujeito a receita médica que pode ser utilizado como um aliado numa dieta consistente. O ali está à venda em farmácias e destina-se a adultos com um IMC de 28 kg/m2 ou mais. O seu efeito é ajudar a eliminar as gorduras ingeridas de forma segura. Ou seja, por cada dois quilos que se perca com uma dieta de baixo teor calórico, ajuda a perder um quilo extra. A substância de base do alli é o orlistato e diversos estudos atestam a sua eficácia.
Para ajudar neste objetivo, o alli tem um programa online de informação e ajuda que inclui receitas baixas em calorias, um menu de opções saudáveis, um calculador do índice de massa corporal e conselhos para se tornar mais ativa.
O alli deve ser tomado apenas às refeições principais (um café e uma bolacha não conta!) e é preciso ter em atenção que, caso seja uma refeição bastante ‘farta’ (como ocorre em casamentos, baptizados e na ceia de Natal) deve ter em atenção a possibilidade de ocorrerem sintomas gastrointestinais. O tratamento com alli pode potencialmente prejudicar a absorção de vitaminas lipossoluveis (A, D, E e K). Por esta razao, deve ser tomado um suplemento multivitaminico ao deitar.