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Tal Ben-Shahar é professor na Universidade de Harvard, onde leciona o concorrido ‘curso de felicidade’ – que, na verdade, é de Psicologia Positiva. Este israelita radicado nos EUA é o autor de ‘Aprenda a Ser Feliz’ [Lua de Papel], o resumo das suas lições sobre a matéria. Algumas das mais importantes são:
INTRODUZA RITUAIS NA SUA VIDA: Os atletas de alta competição precisam de rituais rigorosos para disciplinar o seu dia-a-dia e atingirem as suas metas. Com a felicidade, o treino é o mesmo. Esses rituais podem ser coisas tão variadas como fazer exercício todas as manhãs, ler uma hora por dia ou sair com o marido todas as terças-feiras. “Não estabeleça mais de dois rituais de cada vez”, aconselha Ben-Shahar. Assim é mais fácil segui-los mesmo.
“HOJE ESTOU GRATA POR…”: Todos os dias, antes de se deitar, anote cinco coisas pelas quais se sente grata ou que a fizeram feliz. “Fazer este exercício com regularidade pode ajudar-vos a apreciar as coisas positivas das vossas vidas, em vez de as darem como certas”, diz Ben-Shahar. Fazê-lo com uma pessoa especial ajuda, ainda, a fortalecer a relação.
COMPLETE A FRASE: Uma técnica que consiste em arranjar vários finais para uma frase incompleta e assim chegar a conclusões sobre o que realmente a faz feliz. Algumas das frases propostas pelo psicólogo: “As coisas que me fazem feliz são…”, “Se eu dissesse sim quando quero dizer sim e não quando quero dizer não…” ou “Se eu assumir mais responsabilidade na realização dos meus desejos.”
MEDITE: Reserve entre dez minutos e uma hora, todos os dias, para o fazer. Descontraia, concentre–se na sua respiração durante cinco minutos (pode ir até 20). Respirando profundamente, pense numa emoção positiva ou num momento feliz. “Permita que as emoções positivas se ergam dentro de si”, diz Ben-Shahar. Mais tarde, poderá atingir o estado meditativo pensando apenas em palavras como calma, alegria ou felicidade.
QUAIS SÃO AS SUAS METAS NA VIDA?: “Precisamos de perseguir metas que sejam, ao mesmo tempo, agradáveis e significativas. Elas transmitem a crença de que somos capazes de ultrapassar obstáculos”, reflete o psicólogo. Essas metas devem partir de “convicções pessoais profundas e/ou fortes interesses”. A pessoa tem de sentir que as escolheu e não que lhe foram impostas, ou que só servem para impressionar outros. Anote as suas metas a longo prazo – para um período de um a 30 anos – e a curto prazo – o que precisa de fazer no próximo ano, mês ou dia para cumprir as de longo prazo.