Algumas atitudes positivas podem ajudá-la a superar momentos de stresse físico e emocional mais facilmente e a melhorar a sua qualidade de vida e sentido de realização.
– Pratique a gratidão. Agradecer aos outros, a um poder superior, até a nós próprios, ajuda-nos a focar no que de bom nos acontece e a retirar o melhor da vida, em vez de remoermos nos aspetos menos bons da vida. Escreva um postal, um email, deixe bilhete na secretária de alguém que lhe fez bem nos últimos tempos. Faça uma lista de tudo aquilo pelo qual se sente grata e que lhe aconteceu em 2014.
– Passe mais tempo lá fora: Em contacto com a natureza, não com o monóxido de carbono. Mas 15 ou 20 minutos de sol numa esplanada já são suficientes para pôr o seu corpo a produzir vitamina D, que os cientistas acreditam influenciar os níveis de serotonina, o neurotransmissor responsável pelas sensações de bem-estar e com um papel importante na regulação do humor.
– Passe mais tempo com as crianças. Se não tiver filhos, reclame mais tempo com os sobrinhos, os afilhados, os irmãos mais novos, os filhos dos seus melhores amigos. As crianças têm a capacidade de nos lembrar que já fomos como elas e de reabilitar sorrisos que julgavamos perdidos. Além disso, têm quase sempre visões muito mais simples e criativas sobre a vida.
– Livre-se das pessoas tóxicas. Esta é uma daquelas clássicas decisões de ano novo que raramente levamos em frente, até porque muitas vezes não temos como. Podemos não conseguir afastar um chefe tóxico ou um familiar que nos drena as energias, mas podemos escolher se nos vamos deixar afetar por eles e, em último caso, reduzir o tempo que passamos com pessoas que só nos puxam para baixo. Rodeie-se de quem a inspira e incentiva a ir mais longe, a cuidar de si, de gente cuja companhia lhe dá prazer.
– Tire tempo para meditar: a meditação pode fazer maravilhas por si, a combater o stress, a baixar a tensão arterial, a encontrar o foco, mais paz e concentração.
– Cante e dance mais. O ditado “quem canta seus males espanta” tem mais de verdade científica do que poderiamos supor. Um estudo sueco seguiu 112 raparigas com problemas de ansiedade, stresse, depressão e dores nas costas e pescoço. Metade frequentou aulas de dança semanais e, como seria de esperar, melhorou bastante a sua saúde mental, registou mudanças positivas no humor e viu esses efeitos prolongarem-se durante oito meses após o fim das lições.
– Perdoe. É mais fácil dizê-lo do que seguir o conselho, até porque há coisas para as quais talvez não exista perdão. Mas fazer as pazes com o passado para não afetar o presente é uma das estratégias mais importantes dos otimistas. Reviver constantemente desgostos e rancores passados é o equivalente a subir uma montanha com uma mochila de pedras às costas. É preciso deixar o lastro pelo caminho para seguirmos viagem mais leves e mais depressa.
– Leia mais: Exercita a imaginação, a memória, a cognição, relaxa corpo e mente, abre-nos um admirável mundo novo a cada página, inspira-nos, faz-nos viajar sem sair do sítio, mas ainda pode ajudar a prevenir o declínio cognitivo de doenças como o Alzheimer e até ajudar-nos a dormir melhor.
– Desligue-se de vez em quando. A vida acontece lá fora! Escolha um dia por semana, por mês, e dê folga às redes sociais, à Internet, ao telefone. Algumas pesquisas sociológicas recentes revelaram que passar demasiado tempo ligado às redes sociais pode fazer-nos sentir mais solitários e deprimidos.
– Ria mais: Deixe o disparate tomar conta, de vez em quando. Ria-se de si própria, não se leve demasiado a sério. Dê umas boas gargalhadas por dia, até porque estará a fortalecer o sistema imunitário (o stresse deita-o a baixo e o riso é um dos melhores antídotos para ele), a aumentar a circulação sanguínea e a melhorar a função vascular. Além disso, o seu cérebro produz mais endorfinas, neuroquímicos com propriedades de alívio da dor e que trazem sensações de bem-estar físico.