Se passou a economizar no protetor solar devido à utilização da máscara comunitária, saiba que está a cometer um erro que pode ser prejudicial para a pele.
A dermatologista Orit Markowitz explicou à revista Cosmopolitan que uma máscara facial típica de tecido, incluindo os populares linho e algodão, oferece a proteção solar equivalente a um FPS 7. Sim, isso mesmo. Sete.
Isto significa que é imprescindível continuar a aplicar o protetor solar, de modo a resguardar a pele dos efeitos nocivos e prejudiciais dos raios ultravioleta e a evitar que condições como, por exemplo, cicatrizes de acne, manchas escuras, melasma e hiperpigmentação, piorem.
Como assim, as máscaras não protegem dos raios UV?!
Quanto mais frouxa for a trama do tecido, uma característica também conhecida como “respirável”, pior será o bloqueio dos raios ultravioleta, explica a diretora de lesões pigmentadas e cancro de pele no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque. Uma realidade problemática, especialmente se tivermos em conta que a Associação Americana de Dermatologia recomenda que todos, independentemente do tom de pele, usem um mínimo de FPS 30 todos os dias.
É importante sublinhar que se tiver uma máscara de três camadas, ou feita com um tecido sintético bem traçado, como é o caso do poliéster, é provável que receba um nível de proteção superior a sete. Contudo, se o tecido se esticar ou ficar molhado (alô, transpiração), a capacidade de proteger do sol diminui – portanto, não há muito com que contar.
A cor da máscara pode fazer a diferença
Outra coisa a ter em conta? A cor da sua máscara facial. “Em geral, as máscaras de cores mais claras, como branco ou pastel, fornecem menos proteção UV do que, digamos, uma máscara preta ou azul-marinha”, diz a Dra. Markowitz.
Assim sendo, a especialista deixa duas recomendações. Sem surpresas, a primeira é usar um produto com um FPS 30 (ou mais) sob a máscara, mesmo nos dias nublados ou quando sair à rua só durante alguns minutos. Não se esqueça de que os danos causados pelo sol são cumulativos e, por conseguinte, cada exposição pode ter consequências. A segunda é ir reaplicando o protetor ao longo do dia. “Para tirar o máximo partido do produto, deve reaplicá-lo a cada duas horas, ou imediatamente após nadar ou transpirar”.