Em julho de 2011, Alberto do Mónaco e a ex-nadadora sul-africana, Charlene Witsttock, davam o nó numa cerimónia milionária, transmitida pela televisão, em que todo o mundo pode ver a emoção estampada na cara da nova princesa.
Alguma imprensa chegou, no entanto, a especular que as lágrimas não se deviam à alegria e emoção do momento e, sim, a desentendimentos com o noivo e a uma alegada tentativa de fuga, impedida no último momento.
Charlene do Mónaco veio agora desmentir categoricamente os boatos, numa entrevista dada à Times Weekend Magazine.
“Foi tudo tão intenso e existiam todas aquelas emoções mistas por causa dos rumores. Obviamente, a tensão acumulou-se e desatei a chorar. E depois ainda desatei a chorar mais porque pensei ‘Oh não! Agora o mundo inteiro viu-me chorar…“
Relativamente à festa de casamento, que algumas contas não oficiais já orçaram em perto de 50 milhões de euros, a princesa comentou ainda: “Foram três dias maravilhosos. Meses depois, continuava a ter flashbacks e a pensar: ‘Meu Deus, tive mesmo os Eagles a tocar no meu casamento?! Havia muita coisa a acontecer. Foi lindo, foi sentimental, mostrar o meu momento mais íntimo ao mundo.”
Desde então, a princesa tem-se dedicado às causas humanitárias. Um dos seus projetos tem como missão incentivar as crianças monegascas e francesas a aprenderem a nadar. “O meu primo morreu afogado quando eu tinha cinco anos. Foi nadar numa piscina das vizinhanças e caiu lá dentro. Todos os anos, milhares de pessoas morrem afogadas em França e eu quero liderar este projecto de segurança na água, dando acesso a todos a aulas de natação.”
Na entrevista, revela ainda como a rainha Maxima da Holanda se tornou uma amiga de confiança. “Como ela se mudou da Argentina para a Holanda, fizemos escolhas idênticas em termos de estilo de vida. Deu-me conselhos com os quais me identifico.”
Charlene também manifestou vontade em ser mãe mas “sem pressões”. “Estou ainda a costumar-me a grandes responsabilidades. Viajamos muito, por isso vai levar o seu tempo. Não quero pôr-me sob pressão. Há-de acontecer…“