Numa altura em que parece que o mundo todo anda a tomar banhos de gelo para sensibilizar as consciências para a luta contra a a ALS (esclerose lateral amiotrófica, ELA), também conhecida como Doença de Lou Gehrig, algumas vozes fazem ouvir as suas críticas a esta campanha. Uma delas é a da atriz Pamela Anderson, 47, uma reconhecida ativista dos direitos humanos e nomeada Pessoa do Ano pela PETA, em 2010.
Pamela recusou o desafio e explicou os motivos na sua página do Facebook, afirmando que gostaria de desafiar a ALS a parar os testes com animais, referindo alguns exemplos do que é feito em laboratório: “os ratos tinha furos nos crâneos, foram infligidos com doenças incapacitantes, e foram obrigados a correr numa passadeira inclinada até que entraram em colapso por exaustão”, escreveu na sua página no Facebook, onde também se podia ler que “os macacos tiveram produtos químicos injetada em seus cérebros e costas e depois foram mortos e dissecados.” Pamela também salientou que os testes realizados em animais para encontrar uma cura para a Doença de Lou Gehrig foram, até ao momento, infrutíferos. Por isso, pede aos seus seguidores para “apoiarem campanhas de caridade que não prejudicam os animais e que colocam o seu tempo e os seus recursos em curas avançadas, promissoras e humanamente relevantes.”
A sua posição já teve o apoio de Helen Marston, directora da associação Humane Research Australia e da People for the Ethical Treatment of Animals, de que Pamela é embaixadora.