Kesha, 28, conheceu a fama com o single ‘Tik Tok’, em 2010, mas atualmente não é a sua música que está a dar que falar. A cantora processou o produtor Dr.Luke, alegando ter sofrido mais de uma década de abusos emocionais e sexuais nas suas mãos, que a terão levado a desenvolver um distúrbio alimentar. Recentemente, uma juíza do Supremo Tribunal de Nova Iorque recusou o seu pedido para ser libertada do contrato de exclusividade com a Sony, que a obriga a trabalhar com o seu alegado violador, e o veredicto deixou a artista inconsolável.
O resultado da audiência de 19 de fevereiro não significa que a batalha esteja perdida para, mas com certeza não a facilitou. Por contrato, Kesha tem a obrigação de gravar mais seis álbuns com Dr. Luke, um cenário desagradável, para dizer o mínimo, tendo em conta a situação em que se encontram.
A Sony e Dr. Luke dizem que a cantora terá liberdade para trabalhar com outro produtor nos discos que faltam até cumprir o contrato, mas a estrela considera a promessa vazia. Aliás, o seu advogado alegou que, mesmo que aceitasse, as novas músicas não seriam aprovadas ou promovidas pela empresa. Basicamente, para os apoiantes de Kesha, está em jogo a sua carreira e independência artística.
A imagem de Kesha em lágrimas no tribunal gerou uma onda de apoio à cantora, vindo inclusive de outras celebridades. Demi Lovato, Lady Gaga, Ariana Grande e Kelly Clarkson são apenas algumas estrelas que já se mostraram solidárias com a situação nas redes sociais. Entretanto, Taylor Swift foi mais longe e decidiu ajudar com as despesas legais.
“Numa demonstração de apoio, Taylor Swift doou 205 mil dólares [225 mil euros] a Kesha para ajudar com quaisquer necessidades financeiras”, disse um porta-voz de Swift ao ‘Huffington Post’.