Jennifer Lawrence continua a denunciar Harvey Weinstein.
Durante uma aparição recente no programa ’60 Minutes’, a atriz expressou o seu desdém pelo produtor caído em desgraça na sequência de várias acusações de assédio e agressão sexual por parte das suas colegas de profissão.
“Não, ele nunca foi inapropriado comigo. Mas o que ele fez é um crime e é deplorável”, disse na entrevista. “E quando se tornou público e eu soube, queria matá-lo. A forma como ele destruiu as vidas de tantas mulheres — quero vê-lo na prisão”.
Lawrence manifestou-se publicamente contra Weinstein depois de este a mencionar, tal como a Gwyneth Paltrow e Meryl Streep, numa tentativa de provar que nem todas as atrizes com quem trabalhou tiveram experiências negativas. O empresário produziu ‘Guia para um Final Feliz’, filme pelo qual a jovem de 27 anos ganhou um Óscar,
“O Harvey Weinstein e a sua empresa continuam a fazer o que sempre fizeram, ou seja, a tirar as coisas de contexto e a usá-las em benefício próprio”, disse Jennifer num comunicado. “É isto que os predadores fazem, e tem de parar”, continuou. “Para que conte, embora não tenha sido pessoalmente vitima de Harvey Weinstein, apoio as mulheres que sobreviveram aos seus abusos terríveis e aplaudo-as por recorrerem as meios necessários para o levarem perante a justiça, quer seja através de ações criminais ou civis. Time’s up”.
Mais tarde, Harvey pediu desculpa por mencionar Lawrence e Streep.
A estrela condenou repetidamente os supostos comportamentos de Harvey Weinstein desde a publicação, em outubro passado, de artigos explosivos no ‘The New York Times’ e no ‘The New Yorker’, que documentam décadas de alegados abusos, assédios e agressões sexuais. Desde então, 60 mulheres acusaram o produtor de má conduta sexual.