A supermodelo Linda Evangelista, 56, diz que ficou deprimida e se transformou numa “reclusa” depois de se ter submetido a um procedimento cosmético não invasivo concebido para reduzir a gordura.
“Aos meus seguidores que se têm questionado sobre o porquê de eu não trabalhar há um tempo, enquanto as carreiras das minhas colegas têm prosperado, o motivo é que fiquei brutalmente desfigurada pelo procedimento de CoolSculpting da Zeltiq, que fez o oposto daquilo que prometia”, escreveu. “Aumentou, não reduziu, as minhas células de gordura e deixou-me permanentemente deformada, mesmo depois de duas cirurgias corretivas dolorosas e malsucedidas”.
Evangelista explicou ainda que desenvolveu hiperplasia adiposa paradoxal. Um aumento inesperado no número de células de gordura” que, às vezes, pode acontecer após o procedimento, explica a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. O ocorrido não só destruiu a forma de sustento da modelo, mas também teve um grande impacto a nível psicológico. “Atirou-me para um ciclo de profunda depressão, profunda tristeza e as mais baixas profundezas de auto-aversão”.
A manequim processou a empresa Zeltiq Aesthetics por 50 milhões de dólares, alegando lesões pessoais severas e permanentes.