Foi durante um espetáculo de stand up comedy no dia 24, em Los Angeles, Califórnia, que Ellen DeGeneres admitiu, entre piadas, ter ficado profundamente magoada com a forma como seu programa chegou ao fim.
A comediante e apresentadora estava em palco quando fez uma piada sobre ter sido “expulsa do show business” por ter sido “má”. Uma referência às queixas feitas por antigos funcionários do “Ellen DeGeneres Show”, que em 2020 alegaram sobre experiências de má conduta da apresentadora nos bastidores do programa. De forma anónima, estes funcionários afirmaram aos meios de comunicação social que Ellen fomentava um clima de terror e medo, com todos a sentirem receio de represálias caso apresentassem qualquer reclamação junto dos responsáveis de produção.
A comediante disse que essas queixas a fizeram tornar-se na “pessoa mais odiada da América” e que a retiraram do estrelato. “O ódio durou muito tempo e tentei evitar ver as notícias”, admite, para depois reconhecer que o público a passou a ver não como uma pessoa, mas sim como uma “personagem unidimensional que dava coisas e dançava”.
Terminada a apresentação e as piadas, Ellen DeGeneres permitiu ao público fazer-lhe algumas questões e o tema do fim do programa de televisão acabou por dominar a conversa. Quando lhe perguntaram se tinha continuado a dançar mesmo nos momentos mais difíceis, respondeu: “Não. É difícil dançar quando estamos a chorar”. Durante todo o processo contou com o apoio da mulher, Portia De Rossi, e revela que as duas já voltaram “a dançar”.
“Estou a brincar com o que me aconteceu, mas foi horrível. Foi preciso muito tempo para ter vontade de voltar a fazer alguma coisa outra vez”, conta ela, que sofreu muito com o fim do seu programa de televisão.