A investigação é pioneira em Portugal e o objetivo da Universidade de Aveiro ao avaliar a dor sexual nas portuguesas é “ajudar a quebrar um tabu” que permita a longo prazo desenvolver um tratamento adequado, explicam os investigadores.
Os investigadores vão avaliar a relação entre a dor sexual e o perfil psicossocial das mulheres portuguesas. A autoestima sexual, o relacionamento com o parceiro, as crenças e os afetos, vão ser componentes determinantes para conseguir entender o tipo de dor de que se fala.
Os investigadores vão procurar determinar o que está a faltar para que se consiga dar resposta a estas mulheres em termos de tratamento. Bem como, determinar se se trata de uma dor crónica, de uma disfunção sexual, ou de uma dor distinta.
O que tem existido até à data é, sobretudo, um profundo desconhecimento nesta matéria, até porque, a maioria das mulheres inibe-se ao falar do assunto e recusa pedir ajuda especializada.
Mas para a concretização do estudo, a Universidade pede a colaboração de mulheres entre os 18 e os 75 anos nos inquéritos, disponíveis no site da própria Unidade Laboratorial de Investigação em Sexualidade Humana (SexLab) da Universidade de Aveiro.