Apendicite salvadora
Rudolfo Valentino foi uma das primeiras estrelas: a sua vida foi uma sucessão de escândalos com homens e mulheres, desde que desse promoção. As mulheres enlouqueciam com a sua sexualidade fulgurante. Morreu muito novo, como todas as verdadeiras estrelas, mas de morte pouco glamourosa: de apendicite aguda… “A sua morte, um ano antes do cinema falado, fê-lo escapar à guilhotina do som, que teria sido impiedoso com o seu cerrado sotaque latino.”
Triste vida… ou talvez não
Há estrelas que passaram muito antes do estrelato: “Tom Hanks teve inúmeros padrastos e madrastas. Tom Cruise andou em 15 escolas diferentes e Jack Nicholson chegou à idade adulta pensando que a sua irmã era a sua mãe…” Mas também há quem estivesse bem na vida: até se tornar ‘Tarzan’, Johnny Weissmuller era campeão de natação e em 10 anos nunca perdeu uma competição.
Braguilhas contra a censura
Na América dos anos 30 e 40 (e em Portugal também) a censura aplicada aos filmes não era meiga, e as cenas mais provocantes levavam cortes impiedosos do ‘lápis azul’. Uma das mais visadas era Mae West, que se tornou perita em enganar os seus censores. Como? “Escrevia cenas para eles cortarem. Eram cenas tão rascas que nem eu as usaria. Mas funcionavam como isco. Filmava cenas sobre a braguilha de um homem, eles riam-se e mandavam cortar. E deixavam as cenas que realmente me interessavam.”
Sexo? Não pode
No período negro da censura era proibido mostrar um casal na cama, mesmo que fossem casadíssimos. Tinham de ter duas camas individuais. Se estivessem sentados na cama, tinham de ter um dos pés no chão. Como é que se dava a volta? Usando o que se usa sempre: a imaginação. “Um exemplo célebre é o beijo entre Humphrey Bogart e Ingrid Bergman em ‘Casablanca’, seguido de um plano do aeroporto e depois um cigarro, o que induz o espetador a pensar que se consumou o ato sexual.”
Há psicopatas bissexuais
Também há censura nos nossos dias, mesmo quando é politicamente correta: na altura de ‘Basic Instinct’, os movimentos lésbicos protestaram contra a assassina bissexual interpretada por Sharon Stone. O argumentista protestou que “as minorias de qualquer tipo têm de aceitar a possibilidade de, entre eles, existir um sociopata!”
Vai um croquete… azul?
Toda a gente sabe que Hollywood é famosa pelas suas festas, mas talvez não saiba que uma das pessoas mais dada a festas originais era o mestre Alfred Hitchcock. A sua especialidade: festas ‘às cores’. Como a sua cor favorita era o azul, pintava a comida dessa cor. “Os convidados fugiam, enojados dos bifes e batatas azuis!” Não se sabe se o objetivo era apenas divertir-se ou afastar indesejados…
Fobias famosas
Os atores também têm… medo. Às vezes, têm mesmo muito medo. Das coisas mais absurdas. Scarlett Johansson tem fobia a aves, Spielberg a elevadores, Johnny Depp a palhaços, Kristen Stewart tem medo de cavalos e Nicole Kidman de borboletas. Billy Bob Thornton tem fobia a talheres de prata e móveis antigos. Teria sido mordomo noutra vida?
Não saias do armário!
Atores e atrizes homossexuais forçados a camuflar as suas preferências em nome do negócio e do preconceito era o que mais havia. Rock Hudson foi obrigado a manter a fachada de macho, sobre James Dean nunca ninguém tirou a limpo (não houve tempo, morreu com 24 anos), e Maureen O’Hara jura que viu o realizador John Ford (sim, o dos cowboys) a beijar apaixonadamente um ator…