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Fiquei cá a pensar nisso, por um lado com certa pena dela por não a ver mais entusiasmada com esta nova aventura, por outro a considerar que – embora "assentar" não signifique deixar de ter vida social –  há um tempo para tudo na vida e que quem não se adapta está a correr atrás não sabe de que ilusão. 

  Há pessoas assim, que embora estejam bem continuam a olhar para o lado na ânsia de não sei quê que às tantas é melhor.
  Uma coisa é não deixar de sonhar, outra é a maturidade que as circunstâncias exigem e que se não se ganha, é uma constante fonte de frustração.

Eu que nunca fui uma party girl – cumpria as minhas obrigações profissionais e sociais, que começaram cedo e me faziam estar em alguns eventos, o que por sua vez fez com que nunca sentisse a ânsia de "mundo" e "liberdade" normal nessas idades – nunca percebi as raparigas que o eram. Acompanhava as minhas amigas a alguns sítios da moda e como toda a gente tenho um punhado de boas memórias, mas…as boas memórias são das raras noites que foram realmente divertidas. 

Sejamos muito honestos – isso de sair à noite é, 50% das vezes, fazer um esforço tremendo para se divertir e outras tantas, uma pessoa fingir que se diverte. Basta fazer um resumo daquilo que é "ir para a night", pelo menos aqui para as minhas bandas:

– Faz-se tempo num café ou bar qualquer até às duas da manhã, que é quando as pistas abrem, à moda de Ibiza (que tem tudo a ver com o friozinho que às vezes faz por cá e com o facto de não se estar exactamente de férias). Bebem-se cafés para ter andamento e não cabecear de sono. Quando chega a hora de ir para a dita bailação, os pés já estão massacrados de andar de um lado para o outro na calçada portuguesa com os saltos de sair.

– Chega-se ao clube ou discoteca e corre-se para o primeiro sofá disponível. Poupam-se os pés para as músicas preferidas, porque as outras não valem o sacrifício.

– Ainda bem que se conversou tudo o que se tinha a conversar nas duas horas extenuantes no bar anterior, porque a música está tão alta que ninguém percebe patavina.

– Não sei ao certo como as coisas estão agora – entretanto abriram imensos sítios com música dos anos 80 e coisas dessas, cantigas com princípio, meio e fim, que permitem dizer "não quero dançar esta, danço na próxima" – mas há uns anitos a música house era de rigueur em praticamente toda a parte: quem não apreciava ou fingia apreciar era parolo. O pior é que por cada hit engraçado, eram três músicas chatas de doer- por isso era ver todo o mundo, 80% do tempo,a abanar-se sem vontade nenhuma. E isto horas. Loucura!

– Vai-se beber qualquer coisa  porque ninguém aguenta tanta maçada completamente sóbrio. Esperam-se tempos esquecidos no bar. Ai os pés!

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