O fascínio pelo destino trágico do Titanic, que naufragou na sua viagem inaugural, continua vivo, mais de 100 anos após de ter desaparecido no oceano.
O Titanic é sinónimo da diferença de classes que existia no início do século XX, sendo o luxo patente no vestuário, nos aposentos, mas também na comida que era servida.
No caso das refeições da primeira classe, a par de um cuidado acrescido com a apresentação – até os menus tinham visivelmente melhor qualidade -, o importante era o requinte dos pratos que eram servidos e era comum ver-se costeletas de carneiro, anchovas norueguesas e língua de boi, mas também creme de pudim e merengue de maçã.
Por sua vez, na segunda classe, apesar de o luxo continuar percetível, começa a notar-se uma perda do requinte dos pratos servidos relativamente à primeira classe. Nesta era possível os passageiros comerem cordeiro, peru assado, puré de nabo, rins de boi, bacon, salsicha e presunto grelhados, assim como pudim de ameixa e gelado.
Já para muitos passageiros da terceira classe, a comida servida variava entre arenque fumado, presunto e queijo, sopa de arroz, carne assada ou pudim de ameixa.