Interessados, fanáticos, entendidos em astrologia: não estão preparados para isto. Pelos vistos, o nosso signo do zodíaco muda ao longo da nossa vida. Em média, três vezes. Pelo menos, é o que garante a astróloga Narayana Montúfar. Mas não se deixe enganar: o mapa astral que conhece continua a ser de máxima importância.
Passemos a explicar: temos dois grandes mapas astrais a influenciar quem somos e aquilo que nos acontece. Aquele que conhecemos, baseado na nossa data de nascimento, local e hora, bem como um mapa progressivo. De acordo com a astróloga, o primeiro deve ser entendido como uma “captura astrológica do momento em que nascemos” e o segundo como “um mapa para compreender como é que o nosso ‘eu’ em evolução está a interagir com o ambiente que nos rodeia“.
Mas calma, esta é uma mudança “muito lenta“, que acontece a cada trinta anos, já que, explica Montúfar, “há 30 graus em cada signo, e o sol progressivo apenas move menos de um grau por ano“. E o ano em que “progredimos” a nível astrológico tem a ver, precisamente, com o dia exato em que nascemos.
Ou seja, se nascemos nos primeiros dias de um determinado signo – por exemplo, entre 21 e 23 de março, para os Carneiro -, “o signo solar não deve mudar antes dos 30 anos“. Contudo, se o nosso dia de nascimento for perto do fim do signo – 19 de abril, para o mesmo signo, por exemplo – “o sol muda de signos quando ainda se é muito novo“, e volta a mudar pelos 30, explica a astróloga Linda Joyce.
Mas afinal, o que acontece quando se dá a mudança de signos? “Os nossos valores, foco, o nosso ‘eu’ profundo, de alguma forma, manifesta-se de forma diferente para nós mesmos“, e vão-se tornando mais evidentes com o passar do tempo, afirma Montúfar.
Mas não entre em pânico! Esta alteração não altera quem somos, mas “dá-nos ‘novos olhos’ para ver o mundo, uma melhor compreensão dos outros e uma melhor forma de nos expressarmos“, acrescenta Joyce. E se ainda está confuso, saiba que, de acordo com a astróloga, por norma, é um evento exterior a funcionar como “gatilho” para a mudança.
E como nos devemos preparar? Apenas aceitar a novidade: “Quando o nosso Sol progressivo entra num novo signo, somos chamados a abraçar os traços positivos desse mesmo signo, de forma a nos mantermos centrados e felizes. Se ouvirmos, a vida pode abrir-se numa direção completamente nova“. Mas saiba que se a teimosia e algum comodismo (ou mesmo ceticismo) forem das suas características mais fortes, a mudança (ou a aceitação desta) poderá levar mais tempo que o normal.
O mais importante é que não coloque de lado o mapa astral do seu nascimento, já que funciona como uma espécie de “impressão digital do nosso potencial“. E como os mapas vão evoluindo, é importante que seja feita uma comparação entre os dois, para que saibamos onde estamos e para onde caminhamos.
Para consultar o seu mapa progressivo pode consultar este site.