Lupita Nyong’o é uma vencedora. Este ano ganhou mais de vinte prémios, incluindo o Óscar de melhor actriz secundária pela interpretação no filme ’12 Anos Escravo’. Mas o papel de Patsey no drama de Steve McQueen trouxe muito mais à vida de Lupita, agora eleita a mulher mais bonita do mundo, pela revista norte-americana People. Uma distinção que não era esperada pela menina nascida no México, mas criada no Quénia, que confessou que “nunca sonhou” com este prémio. “Foi emocionante e um grande, grande elogio. Fiquei feliz porque todas as mulheres que me virem na capa vão sentir-se um pouco mais retratadas”. O nome de Lupita junta-se assim a outras três beldades, Halle Berry, Jennifer Lopez e Beyoncé, as únicas mulheres não caucasianas a vencer este prémio, lançado em 1990.
Depois do salto para o estrelato, Lupita já emprestou o rosto para marcas como a Lâncome ou as campanhas da Miu Miu. Os radares da moda rapidamente dispararam a cada vez aparição que fazia no tapete vermelho: escolhas elegantes, silhuetas femininas, cores vibrantes, acessórios no sítio certo e uma boa dose de atitude. Entre o estilo de princesa como a vimos em Prada na cerimónia dos Óscares, em vestidos cintados de Stella McCartney ou nos modelos coloridos com aplicações de Gucci, a atriz destacou-se pelas escolhas acertadas que não deixavam de surpreender. Terminou com a monotonia nos looks e conquistou pela sensatez, um equilíbrio tão raro que até já lhe valeu um lugar ao lado da icónica editora, Anna Wintour.
Talento, beleza, simplicidade e sentido de estilo uniram-se numa simbiose perfeita e personificaram-se no nome que chegou para ficar, Lupita Nyong’o.