Lorena Bolanos nasceu com vários sinais, todos benignos, no corpo e rosto. Depois de ter sido vítima de bullying na infância por parte de outras crianças, que lhe chamavam “bolacha com pepitas de chocolate”, e de sentir-se insegura na adolescência, a jovem de 24 anos aprendeu a gostar daquilo que a distingue.
O maior sinal de Bolanos é um nevo melanocítico congénito, um tipo raro de sinal que pode ultrapassar os 38 cm, de acordo com o National Institutes of Health. A mulher natural do México também tem vários sinais mais pequenos que lhe cobrem a maioria do torso e assim que começou a aceitar-se como é, Bolanos notou que os outros passaram a vê-la de outra forma.
“Acreditem em mim, a autoconfiança dá nas vistas”, disse à revista ‘PEOPLE’. “Agora as pessoas dizem-me que me veem de uma forma diferente, e que estou com bom aspeto! E eu também me seinto bem – e isso é o importante”.
Em maio de 2017, Lorena conheceu a fotógrafa australiana Amy Herrmann, que na altura estava a trabalhar num livro sobre positivismo corporal. As duas encontraram-se em Los Angeles e, para mostrar o seu compromisso com o movimento do positivismo corporal, a jovem posou para a lente da profissional em biquíni no âmbito do projeto Underneath We Are Women, um grupo de ativismo pela diversidade de tipos de corpo que Herrmann fundou.
Ainda de acordo com a revista ‘PEOPLE’, o objetivo de Bolanos é lembrar as pessoas que o tamanho do corpo e o peso não são os únicos padrões de beleza que pressionam as mulheres, especialmente aquelas que, tal como a mexicana, têm um look característico ou uma pele diferente do ‘normal’.
“Aquilo que quero comunicar é que isto não tem a ver com mudança, mas sim com aceitarmos quem somos”, explicou. “Parem de tentar seguir um conceito inatingível que nos foi imposto”.