Com o objetivo de reforçar a sua estratégia de internacionalização numa lógica de continuidade, Buzina prepara-se para apresentar as suas propostas para a próxima temporada na Semana da Moda de São Paulo, no Brasil. Além disso, a marca está também confirmada para o cartaz principal da ModaLisboa, deixando assim o LAB, plataforma destinada a designers e marcas emergentes, onde esteve presente desde 2020.
A crescer desde 2016, a marca portuguesa de slow fashion conquistou o seu espaço e é hoje uma voz no panorama da Moda portuguesa. Tem sido presença assídua no cartaz da ModaLisboa desde 2020 e foi distinguida, em 2021, nos prémios de Excelência Empresarial do ModaPortugal, na categoria de E-Commerce. Dois anos depois vai pisar pela primeira vez a passarela da ModaLisboa como residente no cartaz principal do evento.
“Estar no cartaz principal da ModaLisboa não é menos importante do que a minha estreia no Brasil”, começa por explicar a fundadora Vera Fernandes, num comunicado enviado às redações. “Dou muito valor ao que é nosso. Acho que devemos reconhecer a nossa portugalidade e levá-la para fora. Mostrar que temos muito bons tecidos, costureiros e designers, também sabemos fazer moda. Sei que ainda tenho muito para crescer em Portugal, mas esta porta de entrada no mercado brasileiro surgiu no timing certo”.
Os primeiros sinais de internacionalização foram as vendas online com um aumento significativo nos últimos dois anos. E, agora, em novembro de 2022, Buzina estreia-se a um oceano de distância, na São Paulo Fashion Week, evento que Vera Fernandes queria fazer parte desde sempre.
“A Semana da Moda de São Paulo é um dos eventos de moda mais importantes da América Latina e um dos maiores do Mundo”, começa por explicar. “É um poço de criatividade e aprendizagem. Um evento pioneiro em questões como a representatividade, inclusão e digitalização. Sinto-me lisonjeada por fazer parte deste acontecimento, onde a arte e a moda se complementam e os criativos são representados de forma notável”.
A exclusividade faz parte do ADN da Buzina e tudo o que produz é num raio de 11 km, desde a confeção ao fornecedor de tecido. Permanece não industrializada e com uma equipa local e sem produção massificada. A política de sustentabilidade também é alargada aos tecidos e, para fazer frente ao desperdício e maximizar recursos existentes, a marca recupera matéria-prima de fábricas parceiras para produzir as suas coleções.
Vera Fernandes cresceu no meio dos trapos, das agulhas e dos dedais. Curiosa desde pequena, conseguiu ver além do óbvio. Inspirada na mulher real e pensada para passar uma mensagem de autenticidade e determinação, Buzina foi criada para romper padrões e gerar novas formas de expressão. Sem marcar o corpo nem as formas, todas as peças têm tamanho único e podem ser adaptadas a diferentes estilos e corpos, destacando a atitude e a voz de cada uma das mulheres que as vestem.
Seis anos após a sua criação, Buzina deseja falar mais alto e mostrar as peças que produz a mais pessoas, que valorizam a relação entre tendência e produção limitada. A designer portuguesa prepara assim duas coleções, que apresentará nos próximos dois meses dentro e fora de Portugal. Vera promete surpreender, mas sublinhar a assinatura destemida da marca.