João Lima

Manuela Ralha tem tetraplegia incompleta (paralisia do peito para baixo) e como vereadora da Câmara de Vila Franca de Xira luta todos os dias para que a cidade seja mais inclusiva. Marcámos encontro na Fábrica das Palavras, a lindíssima biblioteca, aberta de propósito para a ocasião. Com esta mulher são sempre horas de conversa. Conheço muito poucas pessoas com uma vida tão rica, e ainda menos que me estejam sempre a dizer ‘não percebo o que é que isto te interessa’. Mas vocês já vão perceber. Já tinhamos falado imensas vezes por telefone, mas (primeira lição) há coisas que não se apanham à distância. O que eu apanhei de ouvido – o lado solar, a gargalhada. Tudo isto continua com a Manuela à minha frente. É muito doce, mas adivinho que tem uma vontade de ferro. É muito expansiva, mas, como todos os expansivos, regressa volta e meia a um interior mais profundo para se centrar. É muito alegre, mas a sombra está lá. Vamos à conversa, que não vos trouxe aqui para me ouvirem a mim.

Eu não queria começar pela cadeira, porque não é a cadeira que a define, mas na verdade a vida de uma pessoa em cadeira ainda é uma batalha em Portugal…

Ainda agora atropelei um fulano na rua (risos). Mas a culpa foi dele, que vinha ao telemóvel. Mas sim, o conceito de acessibilidade das pessoas ainda é muito lato. Aliás, eu antes de ir a qualquer função tenho de planear tudo. E às vezes dizem-me ‘sim sim, temos acessibilidade’. E eu chego lá e encontro por exemplo três degraus antes do elevador. Gosto de ter uma postura pedagógica, entrar a matar não funciona. Mas fico tão cansada de estar sempre a repetir as mesmas coisas… Certa vez, marquei estada num hotel, que tinha bons acessos e até umas barras de apoio na casa de banho… mas depois apresentava uma ‘fenomenal’ banheira. Ou seja, fazem-nos sentir diferentes a toda a hora porque ninguém está habituado a que uma pessoa que não anda tenha autonomia. Ora eu vou sozinha para todo o lado, mas a minha cadeira ainda não sobe escadas…

E depois há sempre quem ‘dê uma ajudinha’…

O problema também é esse. Em Portugal toda a gente está sempre disponível para ‘dar uma ajudinha’, mas não percebem como é humilhante para nós andarem connosco às costas tipo andor. Quando comecei como vereadora, levavam-me ao colo em variadas funções. Ora eu tenho o direito de não querer ser levada ao colo. Eu tenho o direito de só permitir que toque no meu corpo quem eu quero.

Tornar a cidade mais ‘habitável’ para todos é uma das suas batalhas. Como é que isso se faz?

O conceito de acessibilidade está associado ao conceito de ‘diversidade funcional’ a que chamamos tantas vezes deficiência. As palavras têm peso, estigmatizam, separam. Mas eu estou nos antípodas daquilo que as pessoas acham que é uma pessoa ‘com deficiência’, e como eu há muitas. Acha-se que se estamos em cadeira de rodas precisamos de alguém que nos empurre. Todos os dias vêm pessoas atrás de mim a gritar ‘eu dou uma ajudinha!’ e eu tenho de explicar que a cadeira é elétrica, tem 4 motores, e não precisa que a empurrem.”

O que tem de mudar?

A conceção de cidade, por exemplo. As nossas cidades ainda são feitas para o homem vitoriano, com tamanho médio e peso médio. Não estão feitas para mulheres, para pessoas mais velhas, para pessoas sem mobilidade, para pessoas não produtivas. Não há bancos nem espaços de lazer, é tudo para quem corre. Ainda por cima, com a medicina a evoluir, está-se a criar ’novos deficientes’. As pessoas vivem mais mas com menos qualidade de vida. E as pessoas mais velhas passam a vida a cair ou ficam fechadas em casa.

Com tudo isto, nunca se vitimizou…

A sua grande luta é tentar explicar às pessoas que o facto de terem uma deficiência ou um filho com uma deficiência não é razão para desistirem de um projeto de vida. Obviamente que há pessoas com uma incapacidade tal que esta ideia nem se põe. Mas também há muitas que se lhes disserem ‘vou arranjar emprego ao seu filho’ recusam porque não querem deixar de receber a pensão. Ora uma pessoa deficiente não tem só direitos, também tem deveres. Não podem passar à frente dos direitos de outras pessoas.

Sempre foi uma mente inquieta?

Sempre achei que a minha vida tinha de ter um propósito. Não nasci para fazer peso ao chão. Antes do acidente fazia milhares de coisas: dava aulas de música, trabalhava numa editora discográfica, tocava em bandas, tinha quatro filhos pequenos, trabalhava em ação social e fazia desporto. Reconstruí a vida muitas vezes. Os meus pais sempre me educaram para ser aquilo que quisesse ser. Mas sempre fui um bocadinho bicho de mato. Sempre andei à procura de um vazio que havia dentro de mim e sempre fiz milhares de coisas para colmatar tudo isso. E quando me aconteceu o acidente tive de fazer o luto da pessoa que eu era. Morri e renasci naquele momento.

Conte-me lá outra vez

Quando eu tinha 36 anos (há 18), estava parada num semáforo quando fui abalroada por um camião. Vi-o avançar e olhei para o carro da frente, conseguia ver uma cadeirinha de bebé mas não sabia se lá ia alguma criança sentada. Portanto puxei o travão de mão e rezei. E levei com um monstro em cima. Bati várias vezes com a cabeça no volante, mas como não deitou sangue ninguém ligou muito. No meio do caos, ainda consegui dizer ao condutor do camião: ‘Se me queria conhecer, era mais fácil oferecer-me flores.’ A única coisa em que tive sorte foi que o meu filho tinha insistido imenso que queria vir comigo para a escola e eu não o trouxe. Foi mesmo a única coisa que correu bem… Tudo o resto correu o pior possível. Os bombeiros demoraram imenso a chegar e entrei em paragem cardiorrespiratória. Queriam levar-me a S. José fazer uma TAC porque não me mexia, mas os médicos estavam em greve por isso mandaram-me para casa com Ben-u-ron. Até que foi ao meu ortopedista particular que me mandou a um neurocirurgião.

Ainda havia alguma coisa a fazer?

Nada. Fui imediatamente reenviada para S. José, mas já tinham passado 15 dias desde o acidente. Já não havia nada a fazer. Ao fim de semanas de observação, mandaram-me para casa outra vez, sem sequer me dizerem se voltaria a andar. Fiquei muitos dias na unidade vertebro-medular, uma casa de horrores com pessoas ligadas a aparelhos esquisitos, onde o meu marido me ia dar de comer e o meu pai levava-me os papéis da escola para eu lançar as notas dos miúdos…

Achou que ia ser uma situação temporária?

Achei. Vim para casa sem saber sequer se me podia sentar. Uma vez levantei-me de noite e fui pelo corredor a arrastar-me nos cotovelos para ir ver os meus filhos ao quarto… Mas fazia questão de manter o que podia da velha vida. Lembro-me de ter bilhetes para um concerto da Ute Lemper e de ter insistido para ir, primeiro deitada no banco de trás do carro depois numa cadeira de rodas que me arranjaram no centro de saúde. Entrei no CCB de algália na pochete (risos).

Mas a vida a seguir a isso foi um pesadelo…

Pois foi. Depois de uma série de exames, o médico disse-me preto no branco que nunca mais ia voltar a andar. Perdi o emprego, a companhia de seguros do camião deu-se como culpada mas levou dez anos a pagar o que era devido e portanto estive dez anos fechada em casa. Tive dias horríveis e nunca mais  abri o meu piano, por exemplo. Costumo dizer que isto é um processo. E para começar uma vida diferente tive de enterrar aquilo que eu fui. Não esqueci os meus valores primordiais mas tudo o resto começou do zero.

É preciso dizer que a vida até ao acidente também não foi nenhum mar de rosas…

Passei por uma doença grave da minha filha, um divórcio, uma  depressão profunda. Portanto, para mim, era normal estar sempre a reinventar-me. A minha vida era feita de Himalaias. E a minha sorte é que o meu marido, com quem estava há 3 anos, era o meu melhor amigo. E continua a ser. Tenho consciência de que o Rui nunca se foi embora também porque eu nunca o penalizei, nunca me vitimizei, ele nunca me viu sentada num sofá a chorar e a dizer-lhe ‘traz-me isto ou aquilo’. Era para ir aqui ou ali, eu ia. Às vezes até ia demais, fartava-me de cair da cadeira. Claro que a minha família me ajudou muito. O meu pai era o meu motorista, chegou a estar horas num cantinho da Assembleia da República à espera que eu acabasse uma reunião.

Para a família não deve ter sido fácil…

O meu marido chegou a ouvir muitas ‘bocas’ desagradáveis. Chegou a ser insultado quando me dava a mão na rua. Diziam ‘mas o que é que ele quer com a coitadinha?’, diziam que devia ter amantes, que só podia estar comigo por dinheiro… Porque na nossa cabeça as pessoas com deficiência só podem casar-se com outras pessoas com deficiência. É impensável que uma pessoa em cadeira de rodas tenha filhos, tenha sexo, que se case. Admito que para ele foi muito difícil. Mas sei que ficou comigo por amor, não por dever. Aliás, ele costuma dizer que fiquei igual, que sou exatamente a mesma pessoa.

E com os seus filhos, como foi?

Tentei manter a relação com os filhos na normalidade possível: ia às reuniões de pais, brincava, fazia bolos. Mas mantenho algumas mágoas. Não pude correr com eles, jogar à bola, e há sempre a sensação de que falhei aqui. A minha filha ficou profundamente afetada. O meu filho mais novo era mais pequeno e nem tanto. Quando chegou ao hospital para me ver a seguir ao acidente, perguntou: ‘É para aqui que vêm as mães quando não morrem?’A tudo isto juntaram-se as muitas dificuldades financeiras, a que sobrevivi graças ao apoio da família. A Segurança Social virou-me as costas, a seguradora demorou dez anos a pagar aquilo que era justo, o processo arrastou-se em tribunal, e durante esses anos não houve dinheiro. Tive de fazer obras em casa, trocar de carro, comprar medicamentos e uma cadeira elétrica, e se fosse uma pessoa sozinha não estaria aqui a contar-lhe esta história. Ao fim de dez anos consegui uma indemnização mais justa. Mas seria bastante mais lógico que o governo desse primeiro a indemnização ao acidentado e depois resolvesse o caso com a seguradora.

Mas sei que havia quem lhe desse esmola… (risos)

Sim uma vez, uma senhora veio-me dar uma moedinha na rua, ‘para tomar um chazinho’. Eu disse-lhe que guardasse a moeda porque decerteza que ela precisava mais do que eu.

O que diria a quem passou por situações idênticas?

Lutem. As pessoas com deficiência têm de lutar pelos seus direitos em vez de ficarem sentadas a dizer que ninguém lhes dá nada. Fico fora de mim quando me dizem que me sirvo da minha incapacidade para ter seja o que for. Tu só tens de ser considerado diferente para teres acesso às mesmas igualdades de circunstâncias que os outros. Por exemplo, eu preciso de uma cadeira para fazer a minha vida. Eu tenho o direito de ir às compras numa loja, tenho o direito de ter filhos, de casar, de não casar, de ter um emprego, de viver com uma pessoa do mesmo sexo (que é outro problema, quando se ‘acumula’ discriminações) mas não posso gritar que sou discriminada e depois não fazer nada contra isso. Quantas pessoas são maltratadas num sítio mas depois não pedem o livro de reclamações porque ‘parece mal’? E nem sequer votam! Caramba: lutem pelos vossos direitos!

Foi exatamente isso que fez quando se viu em casa trancada numa vida que nunca tinha sido a sua…

Cansei-me de ler, de pintar, de dar explicações aos filhos dos vizinhos, de pensar na vida. Comecei a pensar em todas as dificuldades que tinha e percebi que não era a única a passar por aquilo. Então criei um blog, comecei a fazer pesquisa de legislação, e conheci ativistas como o Jorge Falcato, que havia de ser o primeiro deputado em cadeira de rodas, por exemplo. Participei na Marcha pela Inclusão e depois decidimos formar um movimento, os (d)Eficientes Indignados.

Além disto, tornou-se sócia fundadora e presidente da direção da Mithós (associação de apoio à deficiência que dava consultadoria a outras associações), foi membro fundador do Centro de Vida Independente e ainda membro do movimento ‘Sim, Nós Fodemos’…

A sexualidade na deficiência continua um enorme tabu. Temos uma sociedade dominada pela normatividade e pelos corpos perfeitos, e tudo o que não se enquadra nisso é descartado. Hoje em dia temos uma ditadura do normativo quando na verdade o conceito de beleza muda ao longo dos tempos. As miúdas com deficiência são educadas a pensar que têm corpos disformes e são vestidas com fatos de treino, como se não tivessem direito ao mesmo que as outras. Por exemplo, eu adoro usar saltos. E há quem diga ‘então mas estás numa cadeira, usas saltos porquê? E eu respondo ‘Pelo menos não os gasto’. (risos) Mesmo numa cadeira, uma princesa é sempre uma princesa.

É verdade que ainda foi recordista nacional de natação adaptada?

Tinha tempos para os Olímpicos e tudo mas foi um sonho que tive de esquecer porque a paralisia foi aumentando e tive de deixar de nadar. Mas ainda ouço a Simone Fragoso, com quem eu treinava, dizer ‘Ai que canseira, mulher!’” (risos)

A partir daí, a sua vida disparou?

Foi. Para resolver muitas questões importantes, reuni com Secretários de Estado, contactei partidos políticos, falei com grupos parlamentares. E como passava a vida a protestar, acabei convidada para entrar como independente da lista do PS. Só aceitei porque percebi que estaria nas minhas mãos a possibilidade de mudar muita coisa. No mandato anterior criei uma data de estruturas que permitiram às pessoas com deficiência – e a todas – terem acesso a coisas que dantes não tinham. Mas é preciso que as pessoas percebam que não podem ficar em casa. Venham lutar pelo que vos pertence. Esse é o nosso dever de cidadania. Tenho o direito de votar, de ser eleita e de fazer parte dos órgãos públicos. Portanto, achei que devia dar esse exemplo.

E depois de tudo isto, o que ainda lhe falta fazer?

Estou aqui enquanto achar que faz sentido. Quando achar que já não faço a diferença, vou para onde o vento me levar. O meu sonho é que não tivesse de haver instituições nem associações nem movimentos de luta pela deficiência, ou pela igualdade de género, ou por qualquer direito básico das pessoas. Sou uma chata porque ainda por cima sou feminista (uma desgraça nunca vem só). Uma coisa que muita gente não sabe é que temos em Portugal a legislação mais progressista da Europa em termos de deficiência. O pôr em prática é que às vezes não funciona. Aliás, ainda é o lado do dia a dia, o lado cultural, o lado inconsciente, que falha. Irrita-me imenso, por exemplo, ver uma novela e reparar que a deficiência é sempre apresentada como uma espécie de castigo divino. Nas novelas, as pessoas ficam em cadeira de rodas porque foram más. E quando são boas, se se esforçarem muito, voltam sempre a andar. Ninguém fica numa cadeira para sempre.

Alguma vez sonha com o acidente?

Não. Nem penso muito no futuro. Sei que a minha lesão é progressiva, a tendência é para ir sempre piorando. Quando acordo de manhã, faço o ‘inventário’ daquilo que ainda consigo mexer. Mas aquilo de que tenho mais saudades é ir à praia e sentir a areia debaixo dos pés.

Enfim, também há coisas boas: não são todas as mulheres que têm um bombeiro ajoelhado aos pés, como aconteceu no Dia Nacional do Bombeiro… (risos)

Sim, quando quando condecorei alguns homens um deles, para não me obrigar a esticar-me, ajoelhou-se à minha frente. Foi tão bonito. No meio de tanta coisa má que já me aconteceu, foi comovente.

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