“O primeiro choque não é cultural, porque somos civilizações muito parecidas. O choque é a burocracia que está a matar as pessoas que saíram do seu país, que já sofreram tanto e já não têm forças para aguentar tantas demoras.”
Ghalia Taki, a #mulherreal que lhe damos a conhecer na ACTIVA de setembro, fez parte da primeira família de refugiados sírios que chegou a Portugal em 2014. Hoje é orgulhosamente uma cidadã portuguesa e, com o seu trabalho no Serviço Jesuíta aos Refugiados, ajuda quem chega ao nosso país sem nada. E se o facto de ser uma muçulmana a trabalhar com católicos nesta missão pode provocar estranheza, só demonstra que as nossas diferenças só enriquecem a nossa humanidade.
Se há vida que dava um filme, é a de Ghalia. E vale a pena conhecê-la nesta nossa edição (nas bancas).