Biologicamente falando, a idade considerada “ideal” para um gravidez é aos 18 anos. Segundo vários especialistas da clínica brasileira ProCriar, nessa fase, a mulher encontra-se no pico de fertilidade. Não só a quantidade de óvulos é ótima, como os riscos da gestação são reduzidos.
Sendo que a mulher já nasce com uma espécie de “reserva de óvulos”, que vão diminuindo, é normal que, à medida que envelhecem, também a fertilidade diminua. Aos 18 anos, contudo, por norma a jovem está a estudar e não pensa em ter filhos. Do ponto de vista emocional, também não é o período mais estável. Mas cada caso é um caso!
Então e aos 25?
Nesta idade, as chances de engravidar continuam grandes – e mantêm-se elevadas até por volta dos 30 anos. Aqui, o organismo apresenta condições ideais para manter a gestação. Todos os meses, têm 18% de hipóteses de engravidar, o que representa uma percentagem de 85% num ano.
Aqui, já se pode registar uma maior maturidade emocional e melhores condições e estabilidade para trazer uma criança ao mundo. Uma vez mais, tudo isto pode acontecer de forma mais precoce, sendo que cada mulher tem percursos de vida distintos.
E após os 30?
Até esta idade, mantém-se a fertilidade elevada. Porém, entre os 31 e os 35 anos, a chance de engravidar diminui para 15% ao mês, 80% ao ano. Aos 35, as taxes reduzem significativamente para 9% ao mês e 50% ao ano.
Apesar destes números, sabemos que a idade em que as mulheres pensam engravidar tem vindo a aumentar, com a prioridade dada aos estudos, carreira e estabilidade financeira.
Após os 40
Sabemos que, aos 40 anos, a gravidez já é considerada de risco. As probabilidades de engravidar mantêm-se iguais às dos 35. Porém, entre os 41 e 42 anos, as chances de engravidar passam para 4% ao mês, 20% ao ano. Já entre os 43 e os 45 anos, caem para 0,2%/mês, 1%/ano.
Há vários tratamentos que podem ser feitos, de modo a auxiliar a gestação nesta fase, mas também se coloca a hipótese de a mulher fazer a coleta dos óvulos antes dos 35 anos, e posterior congelação destes, se tiver intenção de ser mãe no futuro. Isto melhora bastante as estatísticas mencionadas.