Recentes estudos realizados acerca da gravidez procuraram encontrar a relação entre problemas de sono, obesidade e suplementos pré-natais. Foram avaliados padrões alimentares e como estes afetam a saúde da mãe e do bebé. O News Medical Life Sciences revelou, agora, os resultados de quatro estudos apresentados durante o Nutrition 2021.
Confira:
1. Suplementos ingeridos na gravidez alteram o leite materno
A Purdue University, nos EUA, realizou um estudo com 771 mães que veio provar que os suplementos inferidos ao longo da gestação afetam a composição do leite maternos. Aquelas que ingeriram óleo de peixe ou suplementos de folato, apresentaram menos diversidade microbiana do que as que não tomaram. Pelo contrário, as que tomaram vitamina C mostraram maior diversidade do que as que não ingeriram esta vitamina.
2. A obesidade da mãe influencia o bebé
Aqui, foram observadas 22 mães com obesidade, com ou sem outros fatores de risco como colesterol elevado. Os investigadores do Pennington Biomedical Research Center, EUA, observaram que mulheres obesas com alto nível de açúcar no sangue ou colesterol alto tinham níveis de glicose mais altos, em comparação com as mulheres sem os fatores de risco. O índíce glicémico alto pode gerar fetos grandes com alto risco de hipoglicemia no nascimento. É, portanto, essencial que haja acompanhamento nutricional ao longo dos cerca de nove meses.
3. Sim ao exercício físico
O Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver verificou, através de uma pesquisa com 296 mulheres, que a prática regular de exercício físico na gravidez – uma média de 45 minutos, cerca de três vezes por semana – pode afetar de forma positiva a saúde dos bebés, através de modificações epigenéticas na placenta. Neste sentido, e havendo um maior gasto calórico, é importamte manter uma alimentação equilibrada para fornecer todos os nutrientes necessários à mãe e bebé. Na gravidez, o melhor tipo de exercício é aquele de baixo impacto e importa também prestar sempre atenção à respiração.
4. A forma como comemos afeta o sono
A Universidade UCSI, na Malásia, avaliou o ritmo da melatonina – hormona fundamental ao sono -de 114 mulheres durante a gravidez. A descoberta foi que estes mudam bastante dependendo do horário e frequência das refeições. Foi associado sono de má qualidade àquelas que comem com menos frequência ou que comem menos gordura ao jantar. Os níveis máximos de melatonina foram observados nas mulheres que comeram mais próximo do horário de dormir.