Chama-se placentofagia e é o ato de consumir a placenta após o parto. Ora, este órgão é formado durante a gravidez e tem como papel produzir hormonas e proteger o bebé dentro do útero, sendo o veículo dos nutrientes e oxigénio necessários. Mas será que o consumo desta traz mesmo grandes benefícios?
Ora, a prática divide opiniões e não há estudos científicos que comprovem se faz bem ou mal. Tanto a americana CDC como a brasileira Febrasgo não aconselham o consumo, pelo risco de desenvolver infeções, já que não se sabe qual a melhor forma de a conservar. Ainda assim, se for desejo da mulher consumi-la, o hospital deve ser avisado com antecedência.
Por outro lado, aqueles que aconselham o consumo da placenta – seja em forma de refeição mesmo, em cápsulas, pó, creme ou mesmo óleos -, alegam que este pode melhorar a produção de leite, fornecer mais energia e diminuir os riscos da depressão pós-parto.
Segundo a ginecologista e obstetra Melania Amorim, citada pela revista Crescer: “Sou cientista e não acredito que haja efeitos benéficos na prática. Só defendo, como feminista, que a placenta é da mulher e que ela tem o direito de fazer o que quiser com ela, já que não há comprovação de efeitos maléficos. Desde que não seja uma placenta infectada“.