Há quase 100 anos, um empreendedor Pessoa olhava para o Cinema como mais um meio onde podia explanar a sua fértil imaginação. O mais conhecido e reconhecido escritor português passou ao papel 6 argumentos, no entanto, nenhum deles se materializou na grande tela.
Os argumentos, escritos em inglês, francês e português, foram votados ao esquecimento, mas podem ser encontrados em Argumentos para filmes, o livro de Patricio Ferrari e Claudia Fisher, de 2011. Foi preciso esperar todo este tempo para ver concretizada uma dessas visões que Pessoa teve para a 7ª Arte. A iniciativa é da Samsung que desafiou o realizador português, Pedro Varela, a desenvolver o guião Note for a Thriller, of film e transformá-lo na curta-metragem, O Ídolo, que estreou no dia 12 de maio.
O realizador considera os guiões de Pessoa como: “Desafiantes e complexos. Densos e bastante modernos na sua estrutura. Cheios de curiosidade pela natureza humana, sempre a viver da reação a uma situação ou desafio… que é na verdade um dos melhores combustíveis para uma história”, explica Pedro Varela que utilizou o mais recente topo de gama da Samsung para gravar todas as imagens desta curta. E como foi gravar um filme com um smartphone? “Foi muito semelhante ao filmar com equipamentos profissionais, e rapidamente nos adaptámos, e transformámos as diferenças “menos boas”, em vantagens. A velocidade com que se muda de posição e o lugar onde se consegue colocar a câmara(telefone) é uma grande vantagem por exemplo. Mas a minha adaptação começou no momento que escrevi o guião, é aí que se tomam as decisões mais importantes. Mas o que o Samsung Galaxy S21 Ultra 5G oferece enquanto registo base é incrível, e depois juntando-lhe uma equipa profissional cheia de talento, não existem impossíveis, o céu é o limite.”
O elenco e as gravações
Durante 6 dias de filmagem (com mais de 12 horas de trabalho cada), uma equipa de mais de 40 pessoas trabalhou afincadamente para contar a história das personagens que recebem a difícil missão de transportar um artefacto de valor incalculável a bordo de um navio que faz a travessia transatlântica entre Nova Iorque e Southampton. Um enredo recheado de mistério no qual, durante 20 minutos, o espectador é convidado a tentar resolver este puzzle onde as personagens aparentam… o que não são.
Esta história, passada em 1928, foi gravada entre Viana do Castelo, a Serra de Sintra e Lisboa. O elenco é composto por atores nacionais e internacionais. Sendo que, do lado português, as personagens são encarnadas por atores bem conhecidos do público como Tiago Felizardo, Ana Vilela da Costa, Soraia Tavares e Paula Magalhães.
“A Samsung tem procurado assumir um papel muito relevante na criação e promoção de experiências através dos seus dispositivos. Numa altura em que cada vez mais os equipamentos se confundem entre si, torna-se imperioso traduzir de forma fácil e intuitiva aquilo que a nossa tecnologia oferece aos consumidores. A ativação de mensagens com as quais o público se identifica está na base da nossa criação de conteúdos e foi a partir desta premissa que decidimos apostar uma vez mais no eixo da Portugalidade. Este ano, e tendo em conta o contexto particular que vivemos, a Samsung enquanto parceiro de relevo no panorama nacional, quis destacar o papel da nossa cultura através de um dos seus autores mais representativos, Fernando Pessoa”, explica José Correia, Diretor de Marketing de Produto Mobile. Esta é, igualmente, uma das formas da empresa concretizar o lema, #DoWhatYouCant. Mote que tem servido para a Samsung desafiar pessoas e comunidades a ultrapassar barreiras que considerem, à partida, intransponíveis. Algo que a maior fabricante mundial de smartphones efetiva ao dar vida a este guião de Fernando Pessoa escrito há quase 100 anos.
E agora está na altura de ver a curta-metragem captada com o topo de gama da Samsung