
Sara Carbonero é uma das mulheres e figuras públicas espanholas que manifestaram publicamente o seu desagrado pelo facto da justiça espanhola ter decidido libertar o antigo futebolista brasileiro Dani Alves, preso pelo crime de violação de uma jovem na casa de banho de uma discoteca em Barcelona, em dezembro de 2022, mediante o pagamento de uma caução de um milhão de euros.
De acordo com a audiência de Barcelona, a detenção provisória do jogador, detido desde janeiro de 2023, pode ser “evitada mediante o pagamento de uma caução de um milhão de euros”. E foram aplicadas ainda outras importantes medidas de coaçao como a apreensão dos passaportes, brasileiro e espanhol, e a obrigação de se apresentar às autoridades semanalmente

Foto: @danialves
Medidas que chocaram a sociedade espanhola, em especial algumas figuras públicas. Entre elas, Sara Carbonero, ex-mulher do antigo futebolista (Real Madrid e FC Porto) Iker Casillas, que reagiu à publicação da conhecida jornalista espanhola Mercedes Milá, de 72 anos, que afirmou: “Se pagas um milhão de euros, podes violar”, escreveu. “Valente, Mercedes”, retribuiu a também jornalista Sara Carbonero.
Quem também se insurgiu contra esta decisão do Tribunal Provincial de Barcelona foi a atriz Natalia de Molina, que usou quatro palavras para expressar a sua repulsa: “Vergonha, Nojo, Repulsa, Impunidade”.
Recorde-se que o antigo futebolista, de 40 anos, foi acusado pela vítima, que conheceu na noite de Fim de Ano de 2022, numa discoteca em Barcelona. A sentença foi conhecida no início de fevereiro e o agressor foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de violação e ao pagamento de 150 mil euros à vítima.
“A vítima não consentiu e existem provas que, além do depoimento da queixosa, permitem que a violação seja considerada provada”, podia ler-se no comunicado de imprensa divulgado pelo tribunal. A acusação pediu nove anos de prisão.