Segundo declarações da ministra ao jornal Correio da Manhã, a vacina será gratuita e deverá começar a ser ministrada em Dezembro ou Janeiro próximos. São três milhões de imunizações encomendadas já pelo Ministério da Saúde, num total de 45 milhões de euros de investimento – pelas contas daquele organismo, 30% da população será imunizada. As vacinas são dadas em duas doses.
A ministra Ana Jorge deu, ainda, como prioritários para a vacinação os doentes crónicos e maiores de 65 anos, bem como profissionais considerados essenciais para o funcionamento social, como profissionais de saúde e forças de segurança.
Grávidas: necessários mais testes antes da vacinação
Apesar de serem consideradas um grupo de risco, as futuras mães só serão vacinadas depois de realizados todos os testes de segurança que determinem, com toda a certeza, não existirem riscos para a mãe e feto. Os resultados destes testes só deverão aparecer em finais de Janeiro ou princípios de Fevereiro, s egundo especialistas consultados pelo jornal 24 Horas. Provando-se segura, a vacina deve ser administrada a partir dos três meses de gestação, altura em que aumenta o risco de complicações para a mãe.
No Reino Unido, onde o nível de contágio é maior, as autoridades aconselham as grávidas a evitarem multidões, transportes públicos e viagens de avião. Por cá, as autoridades de saúde não acham ainda justificável a aplicação destas medidas.