É normal o abrandamento da perda de peso quando se segue uma dieta. Afinal, os quilos em excesso não foram ganhos de um dia para o outro, mas sim ao longo de anos e anos, pelo que é natural que não se percam rapidamente. Se numa fase inicial, a dieta resulta melhor é porque o emagrecimento é mais acelerado, até porque há mais quilos para perder, seguindo-se um abrandamento – e é nesse altura que a pessoa se convence, erradamente, que não está a chegar ao objectivo. O segredo é não desistir da sua dieta e, para isso, há alguns conselhos que lhe podem ser úteis:
*Mantenha-se fiel à dieta. “Nesta fase é muito importante não desistir da dieta: a pessoa tem de estar consciente que, apesar de demorar mais tempo, o objectivo pode ser cumprido, pelo que deve continuar a obedecer ao regime prescrito”, reforça o endocrinologista.
*Combata o desejo de ver resultados da dieta. Não vale a pena estar sempre a pensar no assunto e a pesar-se todos os dias. Faça-o apenas uma vez por semana. Lembre-se que está provado que, quanto mais depressa emagrece, mais rapidamente esses quilos regressam; sendo assim, as dietas em que o peso é perdido de forma gradual e sustentada são os que oferecem resultados mais sólidos.
*Aumente a actividade física. Se o seu organismo se adaptou ao menor número de calorias que passou a receber, é preciso dar-lhe uma ajuda extra, acelerando o metabolismo e permitindo-lhe queimar as calorias que sobram. Só perde peso conjugando um regime alimentar equilibrado com exercício físico e é chegado o momento de investir a sério neste último: se vai duas vezes por semana ao ginásio, passe a ir três, se faz caminhadas de meia hora, comece a andar durante mais dez minutos e, se usa o elevador, habitue-se às escadas.
*Faça testes de despitagem. Caso não tenha realizado exames médicos antes de iniciar a dieta, é possível que tenha chegado a altura de os fazer. Fale com o seu médico, dado que alguns problemas de saúde podem estar a dificultar-lhe a vida. Encontram-se nesta lista os distúrbios ao nível da glândula tiróide (hipotiroidismo) e da glândula supra-renal, que condicionam a tendência para uma não redução de peso. O mesmo se aplica à Síndrome do Ovário Policístico (SOP) ou aos medicamentos à base de cortisona.
*Controle os factores de stress. A ansiedade é causadora de um aumento da produção de cortisol que, por sua vez, ajuda a produzir maior quantidade de açúcar que se acumula no organismo sob a forma de gordura, o que é um factor que pode agir como um factor de contra regulação da perda de peso. Se até agora andou preocupada com o corpo, dê alguma atenção à mente e encontre maneiras de se acalmar: a prática de ioga, de tai-chi ou de meditação revelam-se ferramentas poderosas no combate ao stress.