Um novo estudo diz que os filhos de mulheres que beberam moderadamente bebidas com álcool durante a gravidez não apresentam problemas de desenvolvimento cerebral relativamente aos das mães que se abstiveram. Embora o conselho oficial seja manter o álcool fora da gravidez, este exame indica que, no universo analisado, beber moderadamente – o que é, para os responsáveis da investigação, entre três a sete copos de vinho por semana – não afeta negativamente o funcionamento do cérebro e o comportamento das crianças.
John Macleod, da Universidade de Bristol, liderou a pesquisa, que analisou 7000 crianças de 10 anos cujo consumo moderado de álcool na gravidez foi reconhecido pelas mães. Apesar destes resultados, o investigador alerta: ”Não existe qualquer prova que o consumo moderado de álcool pelas grávidas é bom para os seus filhos e há razões para ser cauteloso sobre mensagens que falam de benefícios deste tipo de consumos, mas também não há provas fortes de efeitos prejudiciais”.
