Apresentadora, maratonista e empreendedora (com um portfolio que inclui a revista digital DoBem, as academias de eletro fitness E FIT Isabel Silva, a marca de barras funcionais IncríBel e os purificadores e ionizadores de água VOA) Isabel Silva considera-se, acima de tudo, uma comunicadora. Mas nós acrescentaríamos ‘fazedora’: enquanto outras pessoas ainda estão a pensar ‘e se eu fizesse…’, ela já pôs pés ao caminho, com a mesma energia e o mesmo foco com que corre maratonas por esse mundo fora, e mãos à obra para realizar os seus sonhos. E sonha muito, e bem alto, usando cada projeto para partilhar o que aprende e descobre na procura de uma vida equilibrada, sã e em harmonia (com os outros, consigo e com o planeta que habitamos). Uma vida, lá está, ‘do bem’.
O seu mais recente projeto é muito pessoal, já que tem a ver com a sua imagem: mudar a cor de cabelo com a Coloração Nutritiva Nutrisse, a convite da Garnier. Apanhámo-la acabada de regressar de um treino matinal de alta performance numa pista em Matosinhos, depois de recuperar forças com uma pratada de uma adorada sopa de legumes materna ‘kitada’ com gengibre fresco.
É um dos rostos da nova campanha da coloração Nutrisse, da Garnier, a par de Ana Sofia e Áurea. O que a fez aceitar este convite?
Eu já tinha tido esse privilégio há uns anos e foi uma ótima experiência. Quando o convite chegou este ano decidi aceitar por várias razões. Por um lado, por ser um produto de beleza que desperta o meu lado mais feminino e, por outro lado, por perceber o que a Garnier tem vindo a fazer dentro do conceito de green beauty. Sempre gostei de trabalhar com a Garnier, que considero uma marca muito humana, mas antes de aceitar o convite, quis ir ler o Relatório de Sustentabilidade da marca.
Claro que o convite era uma coisa incrível, como mulher é espetacular estar associada a uma marca como a Garnier, mas primeiro quis perceber qual é o propósito da marca. E fiquei muito contente por saber que esse propósito é cada vez mais promover a green beauty para todos, mas sem descurar as preocupações sociais e ambientais, e que estão a trabalhar de acordo com as diretrizes de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas. O relatório está no site da Garnier, explica o que a marca já faz e os objetivos que pretende atingir até 2025. Porque há um caminho a fazer, não é possível mudar tudo de uma vez. E é muito interessante acompanhar o que estão a fazer em green beauty, em relação à nossa saúde, em relação à saúde do planeta e em relação à forma como apoiam as comunidades que produzem os ingredientes que usam nos produtos. As embalagens são cada vez mais sustentáveis, há uma grande aposta na biotecnologia e na ciência verde, na neutralidade carbónica… E ao mesmo tempo são produtos eficazes e acessíveis a toda a gente, o que não é muito comum em marcas de green beauty.
Na Nutrisse, por exemplo, o colorante é produzido numa fábrica que utiliza energia 100% renovável, os 5 óleos nutritivos da fórmula são de ingredientes que respeitam a biodiversidade, a fórmula é vegan e cruelty free certificada e o amaciador que vem na embalagem tem uma nova fórmula que é 97% de origem natural.
A cor foi escolhida por si?
Sim. É o Nutrisse 7.3, um louro dourado mel, muito natural. Estou muito contente com o resultado. Eu quis escolher uma cor que respeitasse o meu cabelo, que o deixasse saudável e mais brilhante.
E como foi a produção da campanha?
Foi incrível, uma oportunidade para conhecer aquela equipa, trabalhar com outros realizadores… Também gosto muito do mote da campanha que é ‘Uma cor para cada portuguesa’. Somos três mulheres de norte a sul do país: eu, que sou do Norte, a Áurea que é do Algarve e a Ana Sofia que é de Lisboa. Foi muito bom trabalhar com elas.
O que é para si a beleza?
Eu acho que a beleza é algo que se cultiva de dentro para fora, mas sem dúvida que quando a gente olha e gosta do que está a ver, há um efeito cíclico. Para mim o mais importante é comer bem, dormir bem para ter uma pele boa, gerir bem o meu stresse para ter um cabelo forte, e isso é tudo verdade e eu pratico a minha beleza de dentro para fora. Mas depois também é super importante olhares para ti e gostares do que estás a ver. Eu sempre fiz nuances a minha vida toda. A minha cor natural é um louro escuro e eu, como mulher, sempre gostei dumas nuances e sempre gostei de fazer uma coloração de vez em quando, porque me sinto bonita, gosto de mudar, sinto-me mais vibrante… E agora estava mesmo a precisar de uma mudança. Terminei o ano passado com uma ligeira fadiga mental, um burnout, porque foi um ano em que dei tanto com a Do Bem que a minha vida foi só desporto, treino, descanso, família e trabalho. Esqueci-me do meu lado feminino. E este ano quando fui para o ‘Estrelas [ao sábado’, na RTP] e agora quando aceitei este convite da Garnier e pintei o cabelo… quando acabei de pintar, olhei para mim e percebi que estava mesmo a precisar de uma cena assim, fiquei com vontade de pôr um salto alto e ir curtir (risos).
Foi bom mudar?
É sempre bom quando a gente muda. A forma como nos olhamos impacta a nossa confiança. Não é que eu não seja uma pessoa confiante, e além disso acho que o mais importante é apostarmos no nosso desenvolvimento pessoal e cuidarmo-nos de dentro para fora, mas a verdade é que… agora que pintei o cabelo, estou a apresentar mais programas, portanto tenho de andar mais de salto alto, penso: onde é que andava este meu lado feminino? É um lado super importante para a nossa autoestima e autoconfiança. Eu tinha-me esquecido dele no ano passado e percebi que era muito importante resgatá-lo e permitir-me abraçar uma sensualidade que tinha ficado para segundo plano. Quando pintei o cabelo senti-me muito bem! Todos os seres humanos, homens e mulheres, têm um lado yang e um lado yin e temos de viver no equilíbrio entre os dois. O ano passado privilegiei demasiado o meu lado yang, e a forma como olhamos para nós, o nosso lado de mulher, o podermo-nos mimar, não só com tratamentos ou boa alimentação ou descanso, mas também poderes cuidar de ti, pintar o cabelo, pôr um batom, um salto alto, isso é um incrível complemento à tua autoestima e ao teu amor próprio. Aceitar este convite ajudou-me a fazer isso e também me deu uma oportunidade de poder ser uma ativista para o bem, poder ser uma voz e comunicar os conceitos e os princípios da green beauty, que vão muito além das embalagens recicláveis.