Há 50 anos, os fãs de cinema em todo o mundo acordavam com a trágica notícia da morte de Marilyn Monroe, causada por uma overdose de barbitúricos, na sua casa de Los Angeles. Esta é apenas versão oficial, garantem alguns admiradores e estudiosos das circunstâncias da sua morte, que muitos afirmam não ter sido acidental e estar ligada a segredos de índole política.
Norma Jean Mortenson, de seu verdadeiro nome, nasceu a 1 de junho de 1926 em Los Angeles. Nunca conheceu o pai e a mãe, que sofria de distúrbios psicológicos, foi internada num hospício. A pequena Norma Jean passou a infância em casas de parentes e instituições de acolhimento.
Fascinada pelo cinema, ainda antes do final da década de 40 já conseguia pequenos papeis em filmes, até à ascensão ao estrelato em películas como ‘Niagara’, que a catapulta para a fama internacional, ‘Os Homens Preferem as Loiras’, ‘Quanto Mais Quente Melhor’, ‘O Pecado Mora ao Lado’ ou ‘Paragem de Autocarro’. Em 1961, roda o seu último filme, ‘Os Inadaptados’.
Ícone supremo de glamour e sensualidade até aos dia de hoje, a sua imagem foi uma elaborada e inteligente construção, do cabelo loiro, à voz sussurrada e forma de andar sedutora. O nome foi alterado: Marilyn, por ser mais cativante e sensual, Monroe, o nome de solteira da sua mãe.
Foi um ídolo para outras estrelas como Madonna ou Gwen Stefani, que a homenagearam incorporando nos seus visuais referências à imagem e estilo de Marilyn, ou para Elton John, que lhe dedicou ‘Candle in the Wind’.
A sua vida amorosa era alvo constante do interesse da imprensa. Casada por três vezes, com Jimmy Dougherty, com quem terá dado o nó aos 16 anos para fugir ao orfanato, o atleta de basebol Joe DiMaggio e o dramaturgo Arthur Miller, especula-se que terá sido, ainda, a mais famosa amante de John Kennedy. Muitos admiradores acreditam ainda hoje que esta é verdadeira razão por trás da sua morte, que defendem não ter sido acidental ou suicídio e sim encomendada pelo FBI ou a Máfia.
A morte prematura, a beleza ímpar e o talento no grande ecrã fizeram dela uma das deusas imortais do século XX.