Para Matt Damon, iniciar-se nas artes da representação foi uma forma de revolta contra o poder materno.
“Quando eu era pequeno, a minha mãe achava que ser ator era violência infantil’, afirmou Matt Damon numa entrevista à revista ‘Esquire’. “E com conhecimento de causa. Ela era professora universitária especializada em desenvolvimento infantil, e achava que pôr uma criança num palco ou num anúncio era uma violência”.
A mãe não pôde nada contra um professor influente, o professor de teatro do secundário, que foi, afirma Matt, o responsável por fazer dele um ator. “”Ensinou-nos a entregarmo-nos ao papel com tanta dedicação que qualquer medo do palco desaparecia…”
Matt havia de se tornar o melhor amigo de um dos atores infantis de Hollywood, Ben Affleck. Ambos se conheceram aos oito anos, numa série de televisão, mas foi só bastante mais tarde que se tornaram conhecidos em Hollywood.
Antes disso, ainda tiveram de amargar muitas audições e testes, como qualquer ator principiante. “Lembro-me de um verão em que tinhamos 18 anos e arranjámos emprego a vender bilhetes e pipocas num cinema de bairro”, contou à ‘Esquire’. “E o filme que passou durante todo o verão foi ‘O Clube dos Poetas Mortos’, para que ambos tinhamos feito audições. Chegámos perto, mas nenhum de nós ficou selecionado. E tivemos de levar com o filme o verão inteiro…”
Matt teve o seu primeiro papel no filme ‘Pizza, amor e fantasia’, aos 17 anos. A partir daí, não houve mais nada que a mãe pudesse fazer.