A mãe de Brittany, Sharon Murphy, desmentiu, numa carta publicada pelo Hollywood Reporter, as alegações do pai da atriz de que esta e o marido teriam sido vítimas de envenenamento.
Na carta, Sharon demostra o seu desagrado pelas declarações do pai de Brittany, Angelo Bertolotti, e afirma que nem a atriz nem o marido foram assassinados. Esta hipótese ganhou força durante a semana passada, quando foram divulgados os resultados das análises, pedidas pelo pai da atriz a um laboratório independente, que apontam para a presença de toxinas compatíveis com componentes de veneno de rato. “É absurdo e escandaloso imaginar essas coisas”, declarou. A mãe de Brittany alega que as afirmações são completamente infundadas e acusa o seu ex-marido de querer somente a atenção da imprensa.
Afirmou também que as amostras analisadas pelo laboratório não são fidedignas e que o corpo de Brittany foi analisado, logo após a sua morte, pelo médico legista do distrito de Los Angeles, que atribuiu a morte da atriz a causas naturais.
O cadastro prisonal do pai de Brittany também foi mencionado na carta da mãe da atriz. Aparentemente, Bertolotti não foi um pai presente. Esteve preso durante 12 anos e, quando foi libertado, tentou reaproximar-se de Brittany. Sharon especula que isso só aconteceu porque a filha começava a ter sucesso na televisão. “Eu fui a única a estar presente na vida de Brittany! Ela era o meu bébé e nós estivemos sempre juntas, durante toda a vida de Brittany.”
Por sua vez, Angelo Bertolotti continua com a sua investigação para descobrir o que causou a morte da filha e até planeia criar uma fundação com o nome de Brittany, um projeto em conjunto com uma mulher desconhecida, Julia Davis. Sharon Murphy não se conforma. “Eles dizem querer fazer um documentário e escrever um filme e este golpe é apenas publicidade para alimentar as suas aspirações. Chegou a hora de rebater e expôr estas afirmações falsas”, diz ainda na carta ao Hollywood Reporter.
A semana passada, um especialista forense da Universidade da Florida e presidente do Conselho Americano de Toxicologia Forense, Bruce Goldberger, afirmou que os vestígios de metais pesados encontrados nas amostras de cabelo da atriz poderiam facilmente ter sido provocados por tratamentos capilares. Contesta ainda a credibilidade do laboratório responsável pelas análises.