Está a decorrer uma histótia bizarra em Hollywood: o ator Chris Rock viu-se envolvido numa investigação internacional. As autoridades sul-africanas querem perceber sob que condições uma criança, que nunca foi legalmente adotada, foi levada para os Estados Unidos.
Ntombi, agora com sete anos, vive com a família do comediante desde 2008. A estadia no país nunca foi posta em causa publicamente até dezembro de 2014, quando Chris e Malaak Compton-Rock anunciaram o divórcio.
Alegadamente, o comediante terá mantido uma relação com as duas filhas biológicas – Lola Simone, de 13 anos, e Zahra Savannah, de 12 -, mas não vê a menina sul-africana há um ano. O representante de Chris nega que ele alguma vez tenha adotado uma criança.
As autoridades do país africano abriram uma investigação para determinar de que forma Ntombi foi parar aos Estados Unidos. Não há nenhum sinal de uma adoção legal.
Crispen Khanyile, o pai biológico de Ntombi, diz que a namorada, Precious Ndebele, deu à luz a 23 de fevereiro de 2008. Na altura, ambos estavam desempregados e a viver nas redondezas de Joanesburgo. Isto de acordo com um relatório de um investigador privado pago por uma parte interessada no caso. Ainda segundo o profissional, o casal tinha dois filhos mais velhos e vivia em condições “não propícias para a vida humana”. Crispen não falou sobre o acordo com a família Rock, remetendo as perguntas para Malaak, ex-mulher de Chris Rock.
Ntombi está nos Estados Unidos com um visto de turismo, que requer que regresse à África do Sul uma vez por ano. Ainda não é claro o que se passou, mas o irmão do ator, Tony Rock, diz que Chris apenas queria dar uma vida melhor à criança – que tem sido tratada como filha e até está inscrita na escola.
Malaak Compton-Rock, de 46 anos, já quebrou o silêncio sobre o caso através de um comunicado. Diz estar “entristecida com as histórias recentes nos tabloides” repletas de “inúmeras especulações e imprecisões”.
“A adoção ainda não está finalizada, mas está ativamente em processo sob as rigorosas orientações e salvaguardas da política de adoção internacional. A criança está no país de forma legal como o consentimento escrito dos pais biológicos e tem sido estimada e adorada por toda a família Rock”, lê-se no documento.
Acrescentou ainda que a menina “tem sido criada pelas partes envolvidas como membro da família e tem sido única e exclusivamente sustentada pelas mesmas.”