Foi um ano em grande para Adele, com vendas recorde do seu novo álbum e um videoclipe que parou a internet. Mas havia mais a alcançar por parte da cantora londrina antes do final de 2015: ser capa da revista Time.
A última edição da conceituada revista, que foi para as bancas no passado dia 21 de dezembro, tem uma entrevista com Adele na sua cidade natal, Londres. Na entrevista, Adele refere que o seu sucesso se deve à sua vulnerabilidade emocional – “ao facto de eu não ser tímida nem ficar com vergonha de me desmoronar” -, admitindo que ainda está surpreendida pelas vendas do último álbum, “25”.
“Às vezes, quando sabemos que alguém se sente mal, como tu, ou aborda as coisas da mesma maneira que tu, isso faz-te sentir melhor sobre ti… Espero trazer alegria à vida das pessoas, e não apenas tristeza, mas acho que há um conforto precisamente nisso. Mas, honestamente, não sei. Se soubesse o motivo, metia-o numa garrafa e e vendê-lo-ia a alguém”
Uma das principais influências do seu último álbum é o seu filho de três anos, Angelo, a quem Adele agradece por “(a) manter calma relativamente toda a situação”.
“Ele faz-me sentir orgulho em mim, e faz-me gostar de mim mesma […] “Eu nunca deixei de gostar de mim. Não tenho muitos problemas como esses. Mas tenho tanto orgulho em mim por ele ter vindo de dentro de mim… Mal posso esperar para saber quem é que os seus melhores amigos vão ser, ou a sua namorada(o), ou os filmes que ele vai gostar… No que quer que ele queira fazer ou ser, terá sempre o meu apoio, aconteça o que acontecer”.
Há apenas uma pessoa que rivaliza no afeto que a Adele sente pelo filho (salvo seja) – Beyoncé, claro.
Rindo-se quando se mencionou os rumores de um possível dueto com esta cantora, Adele diz:
“Quem quer que tenha começado esse rumor deve estar-se a rir, porque qualquer pessoa que me conheça sabe que a minha principal prioridade na vida, além do meu filho, é a Beyoncé. Queria mesmo fazer um dueto neste álbum. Falei com uma pessoa sobre isso e ficou tudo louco, mas depois percebemos que, em termos logísticos, não era possível fazer com que isso acontecesse. Eu não posso dizer quem foi porque é algo que ainda quero fazer no futuro. Essa é a única razão. Não foi a Beyoncé!”
Leia a entrevista na íntegra aqui