É o fim de uma era. A Mansão da Playboy, cenário das festas mais loucas de Los Angeles e de vários filmes e programas de televisão, foi posta no mercado pela módica quantia de 200 milhões de dólares. Mas há uma contrapartida: o novo dono terá como “brinde” a presença de Hugh Hefner até que este morra – naquela que é a sua casa há 45 anos.
“A Mansão da Playboy tem sido um centro criativo para Hef, assim como a sua residência e local de trabalho… continuará a sê-lo se a propriedade for vendida”, disse o Chefe Executivo da Playboy, Scott Flanders, num comunicado.
Esta é mais uma das medidas no âmbito da reestruturação da marca, à medida que a procura por fotos de mulheres sem roupa tem caído com o advento e ascenção da internet. Em outubro, a revista anunciou que iria parar de publicar imagens de mulheres completamente nuas na versão impressa, nos Estados Unidos, remetendo-as apenas para a digital. Em entrevista ao New York Times, Cory Jones, Diretora de Conteúdos, explicou que era “a coisa certa a fazer.”
A mansão da Playboy tem 29 quartos, uma adega e um cinema – sem falar da história. No quintal, a piscina conta com a famosa ‘gruta’ na qual as ‘coelhinhas’ se misturavam com as celebridades. A propriedade, comprada por Hugh Hefner em 1971 por um milhão de dólares, é também o lar de macacos, catatuas, pavões, guindastes africanos, papagaios, tucanos e pelicanos.
Veja o vídeo e faça uma viagem guiada à mansão da Playboy!