
Angela Weiss
Caitlyn Jenner, 66, passou por uma mudança de sexo pública em 2015 e tornou-se, sem intenção, o rosto da comunidade LGBT (sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Todos conhecemos a sua história, mas há alguém muito importante com quem não teve a oportunidade de se abrir: o pai, William Hugh Jenner, falecido em 2002. A ex-atleta Olímpica admitiu recentemente que isso é algo que a vai “assombrar sempre”.
De acordo com o ‘Philadelphia Inquirer’, Jenner participava numa sessão de perguntas e respostas na Universidade da Pensilvânia moderada por Buzz Bissinger, autor do artigo da ‘Vanity Fair‘ no qual a socialite se revela, pela primeira vez, como mulher.
“Acho que eventualmente ele ia aceitar. Ele nunca teria percebido, não sabia nada – gay, tansexual, todas essas outras coisas”, partilhou com as centenas de pessoas na audiência sobre o pai. “Mas tenho a certeza que está a olhar para mim do céu e a dizer ‘Bem, estás a fazer um bom trabalho'”.
O ex-marido de Kris Jenner também falou dos pensamentos suicidas que a assombraram devido à questão da identidade sexual. Segundo o Philadelphia Inquirer, antes de tornar a sua história pública, soube que o site TMZ ia publicar uma história sobre a cirurgia que fez para remover a maçã-de-adão e pensou em desistir.
“[Pensei,] ‘Põe fim à tua vida’ “, terá revelado . “Mas depois pensei: Que maneira horrível de acabar a minha história”.
Apesar de já não poder contar com o pai, Caitlyn tem o apoio incondicional da mãe, Esther, 89, que a apoiou publicamente e foi a sua “melhor aliada” durante o período de transição.