Quando se é Ellen DeGeneres, até os momentos mais sérios têm um lado cómico.
A humorista recebeu das mãos do Presidente Barack Obama a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos, que reconhece contribuidores extraordinários para a paz mundial, cultura e outros interesses nacionais.
“Numa altura fundamental, a sua coragem e franqueza ajudaram a mudar as mentalidades de milhões de americanos, acelerando o avanço constante em direção à igualdade e aceitação de todos”, disse um assistente da Casa Branca sobre a apresentadora que se assumiu publicamente como lésbica em 1997. “Vezes sem conta, Ellen DeGeneres mostrou que apenas uma pessoa pode tornar o mundo mais divertido, aberto e um lugar com mais amor”.
Visivelmente emocionada enquanto os seus feitos eram descritos, DeGeneres aceitou a honra e recebeu ainda um grande abraço e um beijo do Chefe de Estado norte-americano. Mas nas redes sociais o tom foi bem diferente. A comediante revelou que quase não compareceu à cerimónia porque se esqueceu de levar um documento de identificação.
“Ainda não me deixaram entrar na Casa Branca porque me esqueci do bilhete de identidade. Não estou a brincar”, escreveu na legenda de uma foto publicada nas redes sociais.
Resolvido o problema, Ellen recorreu ao Twitter para atualizar os fãs.
“Entrei!”, exclamou. “O Presidente Barack Obama condecorou-me com a Medalha da Liberdade. Espero que sirva como documento de identificação. Não faço a mínima ideia de como vou para casa”, brincou.
Além da comediante, o grupo de homenageados deste ano incluiu os basquetebolistas Kareem Abdul-Jabbar e Michael Jordan, os atores Tom Hanks, Robert De Niro, Robert Redford e Cicely Tyson, os cantores Diana Ross, Bring Springsteen, o comentador desportivo Vin Scully, o escritor Lorne Michaels e os filantropos Bill e Melinda Gates.