Já podemos associar um nome ao momento mais embaraçoso na história da cerimónia anual dos Óscares: Brian Cullinan.
O auditor da PricewaterhouseCoopers (PwC), a firma de contabilidade que conta e entrega os envelopes com os nomes dos vencedores, será o responsável pela troca de envelopes que induziu os apresentadores Warren Beatty e Faye Dunaway a erro durante a entrega da estatueta para melhor filme.
Recorde-se que os eternos protagonistas de ‘Bonnie & Clyde’ chamaram ao palco o elenco e equipa de produção de ‘La La Land – Melodia de Amor’ quando, na verdade, o grande vencedor era ‘Moonlight’.
A PwC já assumiu publicamente as culpas pelo incidente.
“Pedimos as nossas sinceras desculpas a ‘Moonlight’, ‘La La Land’, Warren Beatty, Faye Dunaway, e aos espetadores dos Óscares pelo erro ocorrido durante o anuncio do vencedor de Melhor Filme. Entregaram o envelope da categoria errada aos apresentadores e quando se descobriu, foi imediatamente corrigido, Estamos neste momento a investigar como isto pode ter acontecido, e lamentamos muito que tenha ocorrido”, lê-se num comunicado.
A PwC acrescentou ainda que Cullinan e a sua sócia, Martha Ruiz, não seguiram o protocolo para a correção do erro a tempo. Aliás, ambos só apareceram em palco quando os criadores do musical já tinham feito os seus discursos, mais precisamente dois minutos depois de ‘La La Land’ ter sido nomeado vencedor.
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Martha Ruiz e Brian Cullinan
VALERIE MACON
Cullian pode ter ficado deslumbrado com o glamour do evento. Apenas alguns minutos antes do incidente, partilhou no Twitter uma imagem de Emma Stone, que recebeu o galardão de Melhor Atriz, sorridente nos bastidores com o seu prémio. Entretanto, o tweet foi eliminado.
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Reprodução
Brian não fez nenhum comentário sobre o momento embaraçoso mas, curiosamente, antes da cerimónia começar estava confiante de que a hipótese de o vencedor errado ser chamado era “muito improvável”.
“Íamos certificar-nos de que a pessoa certa fosse rapidamente informada. Quer isso significasse interromper o espetáculo, subirmos ao palco, ou fazermos sinais ao produtor em palco – é uma decisão que pode mudar mesmo tudo, se algo do género acontecesse”, explicou durante uma entrevista na passadeira vermelha quando foi questionado sobre o protocolo. “Contudo, é muito improvável”, acrescentou.
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