Quando Meghan participou no seu primeiro Trooping of the Colour, uma celebração anual do aniversário da rainha em junho de 2018, o seu vestido Carolina Herrera com decote à barco era tudo menos tradicional.
“Tradicionalmente, o Trooping the Colour é visto como um evento de dia mais formal. Em edições passadas, vimos as mulheres da realeza a usar vestidos conservadores, à semelhança do que acontece num casamento britânico,” explicou a especialista em etiqueta Myka Meier, à revista ‘PEOPLE’.
Os críticos sublinharam que Kate nunca usou mangas que ficassem acima dos cotovelos neste tipo de eventos e que até mesmo Diana, conhecida pelo seu sentido de estlo ‘revolucionário’, nunca usou mangas curtas – quanto mais um decote à barco – no Trooping of the Colour.
Meghan foi criticada por usar um LBD (little black dress) num compromisso em abril passado, na cidade de Londres.
“Geralmente, não se usa preto a não ser numa altura de luto,” sublinha a especialista em etiqueta Alexandra Messervy em entrevista ao site da revista ‘InStyle’.
O protocolo dita que todos os membros da família real devem viajar sempre com roupas pretas. Isto porque quando o rei George morreu, a então princesa Isabel e o marido estavam no continente africano e tiveram de regressar a Inglaterra com roupas ‘normais’. Desde então, é primordial que os membros da família real viajem sempre com peças apropriadas para um funeral, de modo a serem respeitosos.
Quanto o Palácio de Kensington partilhou uma fotografia de Harry e Meghan num encontro com representantes dos 53 países da Commonwealth, não demorou para que começassem a surgir críticas ao visual da duquesa nas redes sociais. E parece que há um motivo para o vestido Altuzarra não ter agradado.
“As mulheres da realeza não costumam usar vestidos sem mangas,” explicou a especialista em etiqueta Alexandra Messervy ao site da revista ‘InStyle’.
De salientar que a rainha já usou peças que deixavam os seus braços expostos, o que significa que o visual será apropriado em algumas ocasiões.
Um mês depois de entrar para a realeza britânica, Meghan marcou presença no seu primeiro Royal Ascot. O evento de corridas de cavalos tem a duração de cinco dias e um dress code é bastante rígido, que inclui requisitos detalhados para homens, mulheres e até mesmo crianças.
As mulheres devem usar chapéus ou acessórios para a cabeça com uma “base sólida de 11 cm ou mais em diâmetro,” bem como vestidos ou saias pelo joelho ou mais compridos. Além disso, as mangas curtas são proibidas em algumas áreas do evento,
A duquesa de Sussex jogou pelo seguro com um vestido monocromático da Givenchy e um chapéu preto assinado por Philip Treacy, respeitando as regras. No entanto, faltava um detalhe importante. De acordo com o ‘Express’, o evento exige que todos os convidados – até os membros da realeza – usem etiquetas que os identifiquem, sendo que a única exceção é Isabel II.
Meghan tinha uma etiqueta, mas optou por fixá-la na sua clutch e não na lapela do vestido, o que não foi visto com bons olhos por alguns críticos.
Para um compromisso relacionado com os Jogos Invictus, Meghan escolheu usar um vestido verde e um blazer preto, que o jornal ‘Express’ descreveu como “ousado” e “arriscado” por causa do decote.
Apesar de os decotes não serem expressamente proibidos, não é comum vê-los em mulheres da família real. E quando isso acontece, muitas vezes é considerado “inapropriado” ou “de mau gosto”.
O vestido verde de Meghan não marca a primeira vez em que a agora duquesa usou um decote em compromissos públicos. Pode não ter dado conta, mas o vestido que a norte-americana usou no seu primeiro Natal com a família real em Sandringham era ainda mais decotado.
Meghan estava coberta com um trench camel, contudo quando a marca responsável pelo vestido, a Club Monaco, publicou detalhes do look na sua página no Instagram, a peça pôde ser apreciada em toda a sua glória – e houve quem a considerasse demasiado sensual para a ocasião.
Quando as fotografias oficiais do noivado de Harry e Meghan foram divulgadas, houve quem considerasse o look da norte-americana “inapropriado e um pouco ousado para uma futura princesa.”
Alexi Lubomirski, o homem por trás da lente, confessou ao ‘Entertainment Tonight’ quet ficou chocado com algumas das reações ao vestido.
“Sinceramente, experimentámos algumas coisas diferentes e foi com aquele [vestido] que ela se sentiu mais confortável. Portanto não estávamos a pensar se era nude ou não. Só pensámos que era confortável e que íamos tirar boas fotografias.”