“Ela tinha uma pele incrível, o que francamente se resumia aos genes da família,” contou Greenwell à revista Stylist. Contudo, Diana não a tomava como garantida e redobrava os cuidados: lavava, usava tónico e creme hidratante, e aplicava séruns e protetor solar diária ente.
Ter um sono de qualidade era primordial para a rotina de beleza de Diana – e percebemos porquê. “A falta de sono faz com que a pele fique baça e cansada, porque a circulação fica prejudicada,” explica a esteticista de celebridades Renée Rouleau à revista Marie Claire. “Além disso, é importante dormir bem durante a noite porque a privação de sono causa stress, o que pode piorar os problemas de pele. Resumindo: quando estamos cansadas, nota-se!”
“Depois de eu começar a trabalhar com Diana, ela fazia tudo com moderação,” revela Greenwell. “Ela cortou as bebidas alcoólicas, para que a pele estivesse a 100%. Se a pessoa fumar, beber ou fizer qualquer coisa em excesso, vai destruir o seu bem de beleza mais valioso – a pele.”
“Começávamos sempre com um creme hidratante, uma base que combinasse exatamente com o seu tom de pele, e depois usávamos corretor de olheiras para levantar a zona dos olhos,” diz a maquilhadora. “Depois, rímel e batom que representassem o seu estado de espírito naquele dia.”
Lady Di usava eyeliner azul com frequêmcia… até conhecer Greenwell. “As pessoas com olhos azuis nunca devem usar lápis ou sombras azuis – deixa os olhos enfadonhos!”
“Sempre lhe ensinei a certificar-se de que – quando apicava rímel sozinha – também cobria as raizes das pestanas,” afirma Mary Greenwell.
“Ela usava sempre, sempre, sempre, fragrância, que é algo importantíssimo na vida de uma mulher. Sair de casa com um cheiro divino, elegante e individual é uma espécie de toque final de beleza,” explica a maquilhadora.
Tudo começou em 1990, quando o fotógrafo Patrick Demarchelier foi convidado para fotografar Diana de Gales para a capa da Vogue britânica e fez questão de levar a sua própria equipa de cabelos e maquilhagem. “Disseram-nos que era alguém importante, mas não fazíamos ideia de quem seria”, escreveu o lendário cabeleireiro Sam McKnight no livro Hair by Sam McKinght. “Pensávamos que pudesse ser a Margaret Thatcher, e depois entra a Diana. Fiz com que o cabelo dela parecesse curto na tiara para a produção e ela decidiu que gostou”.
A princesa gostou tanto do novo look que quando estava a ir embora perguntou a Sam o que faria ao seu cabelo se tivesse ‘carta branca’. “Sugeri um corte curto e ela, para minha surpresa, concordou, e fizemo-lo ali naquele momento.”
O visual – bastante diferente das mechas longas e volumosas dos anos ’80 – representava um estilo mais “desportivo e andrógeno,” e é o que associamos à princesa até aos dias de hoje.