Na passada quarta-feira, 29 de maio, Ashton Kutcher falou em tribunal, a propósito de um crime que ocorreu a 21 de fevereiro de 2001. Ashley Ellerin, com quem o ator iria jantar, foi assassinada nessa mesma noite, após ser, alegadamente, esfaqueada 47 vezes dentro da própria casa.
Embora, atualmente, seja o serial killer Michael Gargiulo a ser acusado do crime (e de outros semelhantes), na altura, o ator preocupou-se com o facto de ter as suas impressões digitais na porta de casa da amiga.
Kutcher explicou que o encontro que tinha combinado com Ellerin envolvia jantar e, em seguida, bebidas. Com o aproximar da hora, garantiu ter tentado ligar-lhe várias vezes, sem sucesso, pelo que acabou por ir até sua casa. Bateu à porta, mas ninguém abriu.
Como última tentativa, ainda espreitou pela janela da frente e viu o que pensava ser “vinho tinto derramado no tapete“, mas não se preocupou, tendo em conta que conhecia as festas ao estilo “universitário” que Ellerin dava em sua casa. Acabou por desistir, assumindo que esta tinha ficado chateada com o seu atraso e já não queria manter o encontro.
No dia seguinte, soube das terríveis notícias. “As minhas impressões digitais estavam naquela porta e eu comecei a entrar em desespero. Disse a um agente ‘deixe-me explicar o que aconteceu‘”. O recente testemunho de Ashton, agora casado com a atriz Mila Kunis, durou cerca de 40 minutos e foi apenas um de mais de 100 relatos de pessoas, no que toca à acusação de Gargiulo.