Em novembro de 1995 a princesa Diana deu uma entrevista à BBC na qual falou abertamente sobre a separação do príncipe Carlos e os papéis que os filhos, William e Harry, têm na família real britânica. E foi nesta ocasião que a princesa foi perguntada se acreditava que William, que na época tinha 13 anos, deveria suceder a rainha Isabel II.
“Acredita que faria mais sentido, devido às dificuldades maritais que passou com o príncipe de Gales, se a posição de monarca passasse diretamente para o seu filho, o príncipe William?” À pergunta, Diana respondeu: “Bem, é preciso ter em conta que William é muito novo neste momento, portanto será que queremos uma pressão tão gande nos seus ombros nesta idade? Não posso responder a esta questão”.
Mas então o entrevistador insistiu: “Seria o seu desejo que quando William atingir a idade seja ele a suceder a rainha, ao invés do atual príncipe de Gales?” E foi quando Diana surpreendeu com a sua resposta: “Desejo que meu marido encontre paz de espírito, e a partir disto seguem-se outras coisas, sim”.
Entretanto, é pouco provável que tal desejo torne-se realidade. A rainha não tem o poder de escolher o sucessor, já que uma lei do parlamento de 1701 determina que o sucessor ao trono deve ser direto e protestante. A rainha não tem poderes políticos par mudar a lei sem levar o caso para discussão no parlamento britânico. A única chance de William assumir o trono diretamente após a avó, Isabel II, seria se o príncipe Carlos abdicasse.